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segunda-feira, 31 de agosto de 2015

Greve obriga Mercedes-Benz aderir ao PPE



Nas crises econômicas, a bomba estoura em cima do trabalhador

Luís Alberto Alves

Bastaram alguns poucos dias de greve para ocorrer mudanças na postura da Mercedes-Benz, em São Bernardo do Campo (SP). Antes da paralisação, a empresa pretendia demitir 1.500 funcionários e se recusava a entrar no PPE (Programa de Proteção ao Emprego), lançado pelo governo federal visando estancar as inúmeras demissões que ocorrem no mercado automobilístico.

 O grande problema desse segmento industrial é procurar ajuda do governo nos momentos de crise econômica, sem oferecer contrapartida. Ganhou muito dinheiro nos últimos anos, agora em poucos meses de vacas magras não teve dó de colocar na rua cerca de 10 mil trabalhadores.

 Em época de crise a mesma ladainha é repetida pelo empresariado: “a forte carga tributária dificulta a contratação de empregados e mantê-los é difícil por causa do custo Brasil”. Concordo que é grande a fome tributária do governo, mas é injustiça só comer o bolo e nunca colocar a mão na massa.

  Se pudessem ficariam eternamente dependentes da isenção de vários impostos, para continuar a venda de veículos a preços exorbitantes. É chegado o momento de vários seguimentos empresariais darem a cota do sacrifício. Não podem jogar tudo nas costas do trabalhador, a parte mais fraca desta cadeia de investimento industrial.


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