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quarta-feira, 19 de agosto de 2015

Governo cara de pau reconhece existência da seca em SP



Após quase um ano e meio, o governador tucano Geraldo Alckmin reconhece que São Paulo está na seca

Luís Alberto Alves

 Mais de um ano e meio após o início da crise hídrica, o governo Geraldo Alckmin (PSDB) publicou nesta terça-feira (19) portaria na qual reconheceu oficialmente, pela primeira vez, que a situação hídrica na Grande São Paulo é crítica. A medida permite que o Estado suspenda as licenças de captação particulares de águas superficiais e subterrâneas para priorizar o abastecimento público na região onde moram mais de 20 milhões de pessoas.

 O reconhecimento da gravidade da crise era cobrado por promotores e entidades civis desde 2014 quando começou a crise em razão da estiagem no Sistema Cantareira, um dos seis mananciais que abastecem a região. A portaria foi publicada no Diário Oficial pelo superintendente do Daee (Departamento de Águas e Energia Elétrica de São Paulo), Ricardo Borsari, responsável pela gestão dos recursos hídricos no Estado.

 Essa é a postura do estilo de governança dos tucanos: mentir até o fim. Depois trazem para sí a marca de responsabilidade social, do partido íntegro, composto apenas de cidadãos honestos, sem nenhum envolvimento com qualquer tipo de falcatrua. Há muito tempo o Estado de São Paulo tem as torneiras secas. Em diversos bairros da periferia e interior, é comum não existir água na maior parte do dia.

 Mas o PSDB conta com a simpatia da mídia. Parece que milhões de pessoas sem água, como na região de Cidade Tiradentes, Zona Leste da capital paulista, aonde moram mais de 4,5 milhões de habitantes, não é notícia. Porém um buraco pequenino em qualquer rua ou avenida de São Paulo é explorado profundamente para atacar a gestão petista do prefeito Fernando Haddad.

 É lamentável milhões sofrerem com a forte seca, e o governo tucano de Geraldo Alckmin tentar ocultar o problema. A péssima gestão dos recursos hídricos nos últimos 25 anos é a grande culpada pela aridez enfrentada atualmente por 42 milhões de paulistas. Daqui a pouco, Alckmin na maior cara de pau vai jogar a culpa em Deus e talvez até acusá-lo pelo grave problema enfrentado nesta rica região do Brasil, mas administrada de forma irresponsável.



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