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quinta-feira, 6 de agosto de 2015

Governo Dilma terá fim igual ao de Collor?


Fernando Collor deixando o governo do Brasil em 1992

Luís Alberto Alves

Desemprego aumentando, número de falência crescendo, preços chegando às alturas nos supermercados e feiras livres, operação Lava Jato prendendo e revelando cada vez mais números assustadores da corrupção na Petrobras. Para complicar, a base de apoio de 360 deputados na Câmara, no início de 2015, caiu para 16 neste 6 de agosto. Até parece que uma bomba atômica caiu sobre o governo Dilma Rousseff.

 Hoje (6) à noite ela fará pronunciamento à nação em rede nacional. No mesmo horário está programado nas redes sociais imenso panelaço em todo o Brasil. Daqui a dez dias tem manifestações nas ruas de diversas cidades do País. Ontem (5), o trio Renan Calheiros (PMDB/AL), Aécio Neves (PSDB/MG) e José Serra (PSDB/SP) jantaram para discutir possível impeachment de Dilma.

 Igual lutador de boxe acuado no canto do ringue recebendo diversos golpes, assim é o governo federal. Não consegue reagir para agenda positiva e mostrar o pouco de positivo existente nesta gestão. Parecido com o peru, passou a andar em círculos, caindo a todo o momento nos efeitos provocados pela Operação Lava Jato.

 Por falta de orientação política e até de comunicação, a presidente Dilma continua insistindo em falar do seu passado político, quando sentiu as dores da tortura durante a Ditadura Militar. A população cansou desta conversa. O povo deseja ouvir quais soluções o governo petista tem a apresentar para tirar o País do lamaçal onde entrou, após privilegiar banqueiros com altas taxas de juros.

  Nas regiões Norte e Nordeste a paralisação de obras do PAC (Programa de Aceleração do Crescimento) por causa do escândalo Petrobras deixou milhares de desempregados. Em algumas cidades, a falta de trabalho deixou na rua 20 mil pessoas. A mídia golpista, ciente dos erros cometidos pelo governo, aumenta a carga negativa, vendendo o Brasil como o pior lugar para se viver.

 Caso a presidente Dilma não reaja com medidas eficazes, de grande impacto econômico e social, restabelecendo parceria junto ao Congresso Nacional, ouça as sugestões de diversos setores da sociedade e abaixe um pouco a crista, ela poderá ter o mesmo fim do então presidente Collor de Mello em 1992. O brasileiro cansou de ouvir discurso vazio. A hora é de ação. Do contrário o vice Michel Temer assumirá o cargo de presidente do Brasil ainda neste ano de 2015.





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