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quinta-feira, 12 de fevereiro de 2015

Volume morto da Cantareira se parece cheque especial



Para aumentar o limite no cheque especial do volume morto, governo Alckmin acena com despoluição do Rio Pinheiros

Luís Alberto Alves

 Você já reparou que o volume morto das represas se parece com o cheque especial? Quando o dinheiro do salário acaba, muitos passam a incorporar o limite do cheque especial como parte do orçamento. Esquecem que estão pagando os juros por uso indevido, agravando muito a situação, levando até a dívida bem alta. Quase impagável. O governo Alckmin (PSDB) repete a mesma estratégia utilizando o volume morto do reservatório da Cantareira, desconhecendo que uma seca prolongada poderá jogar São Paulo no caos, igual a estouro do cheque especial.

 Em 2011 existiu o projeto para despoluir as águas do Rio Pinheiros, servindo de outra fonte no abastecimento da Capital paulista. A Sabesp (Saneamento Básico do Estado de SP) tratou de enterrar a idéia. Afinal de contas ninguém iria imaginar que no futuro, 2014/2015, grande seca tiraria o sossego da população. Como alerta o ditado popular: Nunca se deve fechar a porta depois que ela estiver quebrada.

 O governo tucano, desde a época de Mário Covas, no final da década de 1990, jamais teve qualquer preocupação com relação ao meio ambiente. Tratava o assunto como assunto de quem não tem nada para fazer na vida. Num linguajar chulo: é conversa de porra loca! Esqueceram do tempo. Ele chega e rápido. Agora tentam correr para espantar o prejuízo e o pesadelo de grave falta de água nas torneiras de 6,5 milhões de paulistanos.

 O Rio Pinheiros é tão poluído quanto o morto Tietê. Mas técnicos da Sabesp dizem que bactérias poderão “comer” os microorganismos da água suja e deixá-la em condições de uso humano. O mais curioso dessa história é que prometem encher as torneiras a partir de maio deste ano.

 Sinceramente não acredito nesta hipótese, visto que político é fã da mentira. Caso realmente consigam cumprir esse prazo, qual a razão para não terem feito antes? Deixaram a porta ficar em pedaços para depois fechá-la. Na maioria das gestões públicas, assuntos sérios não merecem destaques. Principalmente saneamento básico, cujos tubos ficam enterrados no chão, sem qualquer visibilidade, dificultando a publicidade política.



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