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quarta-feira, 18 de fevereiro de 2015

Quase R$ 20 bilhões estão na Suíça: "dinheiro de brasileiros”



Bilhões de dólares que vieram de práticas ilícitas

Luís Alberto Alves
 Não mereceu destaque na imprensa brasileira, mas na Europa e Estados Unidos foi ao ar a lista onde aparecem nomes de aproximadamente 5 mil brasileiros, que juntos têm R$ 20 bilhões depositados no HSBC da Suíça. Com certeza classe média e pobres estão fora desta papelada. Ali só há pessoas ricas, a maioria de forte influência política, a ponto de silenciar a mídia do Brasil.
 Numa de suas raras entrevistas, o banqueiro Edmond Safra disse que o sucesso da empresa que ele presidia era o silêncio! A falta de assunto sugere que milhões que procuram moradas nas agências da Suíça são provenientes de ações ilícitas, como sonegação e até mesmo dinheiro de roubo, corrupção, tráfico de drogas e armas.
 Mas como disse Jesus Cristo séculos atrás, “nada há de oculto que não seja revelado, nem secreto que não seja descoberto”. A casa caiu e na lista de 180 mil nomes, 5 mil são de brasileiros. Não é novidade que bancos trabalhem lavando dinheiro. Principalmente na Europa. O total guardado ilicitamente na Suíça é de US$ 120 bilhões (R$ 250 bilhões), realizados entre 2005 e 2007.
 A história ganhou as páginas do The Guardian e BBC (Grã-Bretanha), Le Monde (França) e o Consórcio Internacional de Jornalistas Investigativos no começo deste mês. Por meio de denúncia, o HSBC forneceu contas para parentes de ditadores, corruptos na África, mercadores de armas e empresários corruptos.
 Não ficou de fora nem esportistas, como o piloto de Fórmula 1, Fernando Alonso, o roqueiro David Bowie, o rei Abdullah II da Jordânia, o ator John Malkovich, o jogador de futebol uruguaio Diego Forlán. A filial suíça do HSBC ajudou a sonegar impostos e esconder milhões de dólares em ativos, distribuídos em pacotes difíceis de rastrear.

 Ninguém guarda fortuna em casa, escondida no colchão ou dentro do guarda-roupa, principalmente quando as cifras atingem milhões. Só o tráfico internacional de drogas movimenta US$ 400 bilhões, equivalentes a 8% do total do comércio mundial. Tudo isso via sistema bancário.

 Agora é aguardar as investigações da Polícia Federal que prometeu examinar a lista para conhecer quais brasileiros enviaram dinheiro para Suíça sem deixar o quinhão pertencente ao Leão. Talvez este seja o motivo para parte da mídia do Brasil não destacar o assunto. É bem provável que nomes famosos, principalmente de empresários influentes política e economicamente estejam ali.




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