Ao nosso lado existe muito lobo em pele de cordeiro |
Luís
Alberto Alves
Ser bom é virtude, mas ingênuo é defeito. Em
diversos segmentos da vida, existem lobos em pele de cordeiro. Pessoas sem quaisquer
escrúpulos. Não vacilam para aplicar o bote visando proveito próprio. Pensam
primeiro em si, depois vem o restante.
Exemplo típico são nossos políticos. Em todas
as eleições aparecem com a mesma conversa fiada, prometendo o impossível. Neste
período comem pastel na feira, pisam no esgoto a céu aberto existente nas
favelas, pegam no colo crianças sujas de barro e catarro escorrendo do nariz.
Tudo para iludir.
No mercado de trabalho a mesma tática é
aplicada. Nas fases de dificuldades financeiras, o funcionário é convocado para
colaborar. Lógico que aparecerá a promessa de que quando tudo voltar aos eixos,
ele será recompensado. Mentira. Mais adiante sua confiança levará punhalada
pelas costas e amargará, provavelmente demissão por tentar ser bom.
Em relacionamentos amorosos ocorre o mesmo.
Nas raras exceções de infidelidade conjugal, ou a mulher ou homem eram pessoas
boas, honestas e sinceras. Estavam prontas para qualquer sacrifício, tudo pelo
bem do casamento. Até aparecer alguém mais bonito ou bonita, atraente e o sonho
lindo virou pesadelo.
Poucos conseguem jogar no time da bondade, sem
assinar papel de bobo. Atualmente, numa sociedade onde conta pontos o volume de
dinheiro na conta corrente, mesmo que venha de práticas ilícitas, a malícia é
necessária. É aconselhável confiar, mas atento. Sem se deixar levar pela
emoção, mas firme nas mãos da razão.
Esta é a única forma de continuar
sobrevivendo, deixando a loucura longe da nossa mente. O olhar clínico em
diversas situações é a tática para prosseguir de pé. Desconfie de promessas e
excesso de bondade. O inferno está cheio de boas intenções.
Cuidado com elogios
em demasia. Eles cegam o ingênuo. Quando consegue abrir os olhos, o estrago já
está feito. Não se transforme num neurótico, porém fique amigo da precaução.
Afinal, caldo de galinha e prudência nunca fizeram mal a ninguém.ará punhalada
pelas costas e amargará, provavelmente demissão por tentar ser bom.
Em relacionamentos amorosos ocorre o mesmo.
Nas raras exceções de infidelidade conjugal, ou a mulher ou homem eram pessoas
boas, honestas e sinceras. Estavam prontas para qualquer sacrifício, tudo pelo
bem do casamento. Até aparecer alguém mais bonito ou bonita, atraente e o sonho
lindo virou pesadelo.
Poucos conseguem jogar no time da bondade, sem
assinar papel de bobo. Atualmente, numa sociedade onde conta pontos o volume de
dinheiro na conta corrente, mesmo que venha de práticas ilícitas, a malícia é
necessária. É aconselhável confiar, mas atento. Sem se deixar levar pela
emoção, mas firme nas mãos da razão.
Esta é a única forma de continuar
sobrevivendo, deixando a loucura longe da nossa mente. O olhar clínico em
diversas situações é a tática para prosseguir de pé. Desconfie de promessas e
excesso de bondade. O inferno está cheio de boas intenções. Cuidado com elogios
em demasia. Eles cegam o ingênuo. Quando consegue abrir os olhos, o estrago já
está feito. Não se transforme num neurótico, porém fique amigo da precaução.
Afinal, caldo de galinha e prudência nunca fizeram mal a ninguém.
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