Postagem em destaque

Governo cria malha aérea emergencial para atender o Rio Grande do Sul

EBC   Radiografia da Notícia *  Canoas receberá 5 voos diários. Aeroportos regionais ampliam oferta *  Antes do fechamento, o aeroporto da c...

quarta-feira, 15 de julho de 2015

Políticos ficam furiosos contra Operação Lava Jato


O senador Renan Calheiros (PMDB/AL) está furioso com a Polícia Federal




Luís Alberto Alves

 Justiça no Brasil só pode valer para preto, prostituta e pobre. Os poderosos ficam fora da alça de mira do Judiciário. Por causa da operação de busca e apreensão realizada ontem (14), no curso da Operação Lava Jato, envolvendo três senadores, entre eles Fernando Collor de Mello (PTB-AL); o presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL) planeja questionar os mandados de busca cumpridos pela Polícia Federal e tratar do assunto com o ministro do STF (Supremo Tribunal Federal), Ricardo Lewandowski.

 Enquanto a água podre da corrupção só atingia peixe pequeno, o Congresso Nacional permaneceu em silêncio. Mas quando os poderosos sentiram o hálito quente da polícia, a situação mudou. Agora, eles alegam perseguição e até desrespeito. Porém, caso sejam inocentes, esse é o melhor momento para esclarecer as suspeitas e deixar tudo a pratos limpos. Do contrário não podem em hipótese alguma usar o guarda-chuva do STF para se esconder. 

 A Constituição brasileira deixa bem claro que “todos são iguais perante a Lei”. Porém, quando o acusado é político ou milionário essa frase constitucional perde o valor. O peso da Justiça só deve, na opinião da minoria corrupta e corruptora nacional, cair apenas em cima do pobre, sem dinheiro para contratar advogados famosos para escapar do frio do cárcere.

 Se o Brasil fosse de fato um país sério, diversos políticos e grã-finos estariam há muito tempo atrás das grades. O problema é que o dinheiro compra tudo nesta nação, dificultando a ida de poderosos ao presídio, onde deveria cumprir suas penas, sem nenhuma regalia. O pau que bate em Francisco precisa acertar também o Chico. 

Do contrário continuaremos a privilegiar a desigualdade social e econômica. Ou então libera geral sem aplicação da Lei sobre qualquer cidadão brasileiro. Desta forma estaremos aplicado a democracia plena nesta republiqueta de bananas.

Nenhum comentário:

Postar um comentário