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segunda-feira, 13 de julho de 2015

Brasil perdem para a morte 10,5 mil jovens por ano


Em boa parte das chacinas há policiais envolvidos
Luís Alberto Alves

 Por dia morrem no Brasil 28 jovens, 10,5 mil no ano. Esses dados do Unicef (Fundo das Nações Unidas para Infância) são preocupantes. Dos adolescentes que perdem a vida por causas externas, 36% são assassinados. As vítimas, na maioria, são pobres, homens, jovens e moram na periferia. Pior: os negros morrem quase quatro vezes mais do que os brancos. Pelas estatísticas do Unicef, caso não ocorram mudanças, entre 2013 e 2019 aproximadamente 42 mil adolescentes morrerão no Brasil.

 A tática da Polícia Militar, principalmente em São Paulo, é atirar primeiro e perguntar depois. Despreparados, essa tropa de extermínio visualiza o negro e pobre como ameaça ao sistema. Qualquer blitz nos bairros afastados da região central da cidade, onde esteja reunido grande número de jovens, com rara exceção, vai acabar em tiroteio.

 Nem o decreto proibindo o socorro de Feridos pelos agentes, deixando o serviço a cargo do Samu (Serviço de Atendimento Móvel de Urgência) ou Resgate do Corpo de Bombeiros evitou a redução dos óbitos. Existe a comunicação, mas o local atingido é mortal. Quando os paramédicos chegam é outra pessoa a engrossar a lista de vítimas da violência policial.


 Não precisamos ter amplo conhecimento para entender os efeitos futuros desse genocídio de jovens: vai aumentar mais ainda a população idosa e redução na faixa etária dos 14 aos 20 anos. Em pouco tempo o vácuo aumentará, caso prossiga a política de extermínio autorizada pelos governos de várias regiões do Brasil, nós seremos um país de velhos, sem direito a sonhar com o futuro.

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