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terça-feira, 14 de julho de 2015

Polêmica do book rosa




Book rosa é eufemismo para prostituição de luxo

Luís Alberto Alves

 Ainda provoca polêmica o book rosa, artifício usado por algumas agências de modelos especificando que determinadas garotas não só ajudam melhorar o visual dos estandes de exposições como podem contribuir sexualmente com alguns eventos por causa da beleza de rosto e corpo.

 Em diversos sites, atrizes e modelos criticaram as supostas alucinações do autor da novela Verdades Secretas Walcyr Carrasco. Nem todas estão mergulhadas na tina do dinheiro fácil obtido através de relações sexuais nas camas de luxuosos hotéis ou resorts, pagos por esportistas e empresários.

 Porém no jornalismo é fácil ter acesso a informação que muitas garotas guardam a sete chaves. Não precisa ser crítico de arte para detectar a falta de talento em diversas atrizes de novelas. Algumas não conseguem nem chorar ou mesmo sorrir. Matam o papel que ganham, em boa parte conquistado deitadas com diretores responsáveis por colocá-las nessas tramas.

 Muitos anos atrás a então bela Vera Fisher concedeu entrevista a uma revista e disse: “para chegar onde estou, com destaque nessas novelas, precisei dormir com muita gente graúda. Não me envergonho disso ao contrário de várias santinhas, tão safadas quanto a mim, que recusam assumir que fizeram o mesmo”.

 Tenho mais de 50 anos de idade e 30 de profissão. Sei como funciona a cabeça de diversas modelos. Para atingir a fama numa novela ou mesmo filme, muitas delas aceitam se relacionar sexualmente com alguém que abra as portas na televisão e cinema. Algumas delas chegam a se oferecer para participar das festas promovidas por pagodeiros, sertanejos e jogadores de futebol.

 O book rosa está presente, também, em algumas empresas, principalmente nos cargos de relevância. Para sair da recepção, infelizmente determinadas funcionárias aceitam, de bom tom, dormir com o chefe que irá cacifar a promoção junto ao RH. Isto acontece há várias décadas.

 Como nossa sociedade é hipócrita, tenta negar o óbvio: a existência da prostituição de luxo, muito bem utilizada por atrizes e modelos. Ganham rios de dinheiro e satisfaz o ego. Apesar de o Brasil viver eterna má distribuição de renda, existe empresários influentes que não sentem remorsos de gastar fortunas para bancar meninas freqüentadoras de reality shows, assistentes de palco de programas de televisão, novelas ou mesmo minissérie.


 O prazer mórbido dessa casta é tragar profundamente o legítimo charuto cubano ou aspirar profundamente a carreira de cocaína pura, trazida dos berços dos cartéis das drogas, e dizer em alto e bom som: “essa eu comi! É bonita, mas é ruim de cama. É outra que entrou para meu álbum de comilanças!” Ou seja, as garotas do book rosa servem como mercadorias descartáveis visando apenas saciar prazer de alguns representantes de nossa corrupta elite.

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