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quarta-feira, 22 de julho de 2015

Chapa da Odebrecht esquenta no Exterior




A Justiça está babando atrás da Odebrecht

Luís Alberto Alves

 O mar de lama da corrupção envolvendo a empreiteira Odebrecht começou aparecer no Exterior. A diplomacia dos Estados Unidos monitorou os negócios da empresa  e apontou suspeitas de corrupção em obras espalhadas mundo afora no período 2007/2010, época do governo Lula.

 As suspeitas recaem sobre construções no Equador, Panamá e cidades norte-americanas. Em 2009, a embaixada dos Estados Unidos relatou a Washington que um escândalo estava próximo de explodir, envolvendo o presidente Ricardo Martinelli. Ele teria recebido muito dinheiro para sua campanha eleitoral.

 O mesmo estilo de conseguir fechar contratos em outros países aconteceu em Angola, neste caso com a paraestatal do setor de petróleo Sonangol e a Damer, para construção de usina capaz de produzir não apenas etanol para exportação, mas para gerar 140 megawatts de eletricidade por ano.

 Nesta rápida de exposição de fatos é possível constatar que corrupção era algo comum na Odebrecht para saciar a fome de novas obras tanto no Brasil quanto no Exterior, contribuindo no faturamento de bilhões ao ano e pagamento de 160 mil funcionários.

 Para complicar mais a vida da empreiteira, o juiz Sergio Moro intimou os advogados do presidente Marcelo Odebrecht a dar explicações sobre anotações encontradas pela Polícia Federal nos telefones celulares dele sugerindo que deu instruções para tentar obstruir as investigações da Operação Lava Jato antes da prisão.


 Numa das falas, ele sugere que dois executivos de seu grupo sob investigação, Márcio Faria e Rogério Araújo, destruam todas as provas sobre o suposto estilo de agir da empresa pagando propina para conseguir obras da Petrobras. Enfim, a chapa da Odebrecht está muito quente e será muito difícil jogar água para esfriar a temperatura.

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