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quinta-feira, 16 de julho de 2015

Palpite indecente de Jean Wyllys


Triste rotina dos viciados na Cracolândia em São Paulo




Luís Alberto Alves

 Numa das famosas audiências públicas no Congresso Nacional, o deputado Jean Wyllys (PSol/RJ) defende abertamente a legalização das drogas no Brasil. Mais ainda: sustenta que o crime organizado seja transformado em empresa, gerando emprego seguro, na visão dele, das pessoas que vivem naquele submundo de horror. 

 É o cúmulo do absurdo. Só alguém que não conhece o terror enfrentado por familiares de pessoas escrava desse vício maldito para abrir a boca e falar tamanha besteira. Desconhecem a dor de uma mãe desesperada pelo filho ou filha desaparecido. Saiu no final de semana e só volta na quarta-feira ou no outro sábado. Da jovem bonita, criada com tanto carinho, se transformar num farrapo humano, vendendo o próprio corpo por uma pedra de crack ou dois papelotes de cocaína.

 Também não sabe o desespero de ver alguém vendendo tudo para saciar o desejo de consumir a dose de veneno vendida pelo traficante. Sapato, principalmente de grife, roupas, celular, relógio, eletrodoméstico ou até mesmo pneus do carro dos irmãos ou pais. Jean Wyllys deve conhecer a realidade de ouvir falar. Talvez nunca sentiu na pele esse problema, de enfrentar alguém em crise de abstinência, completamente alucinado e tentando agredir todos que estiverem a sua frente.

 Defender a legalização do crime organizado como solução para as drogas é o mesmo de exigir tratamento igual para os assaltantes, como se o mal praticado por essa escória perdesse sua nocividade. Em nome da democracia, os nossos ouvidos viraram bacias sanitárias. É essa minoria que sustenta teses absurdas no parlamento e por causa do silêncio da maioria do bem, elas viram realidade.

Para o leitor que considerar o meu texto homofóbico eu recomendo visitar mães que tenham filhos envolvidos no uso e tráfico de drogas. Durmam ou passe alguns dias naquela residência para sentir na pele a realidade do dependente químico. A tortura psicológica vivida por essas famílias, a cada telefonema ou passagem do carro de polícia que pode trazer a notícia ruim. Pergunte aos soldados do tráfico se é fácil sair daquela vida e qual o pensamento dos narcotraficantes. Depois disso tirem suas conclusões.

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