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quarta-feira, 4 de março de 2015

Medida provisória do governo vai prejudicar trabalhador doente



Com 30 dias pagos pela empresa, o trabalhador doente corre risco de perder o emprego

Luís Alberto Alves

 Um dos perigos da MP 664 é a perda da estabilidade do trabalhador doente. Antes a empresa pagava 15 dias, e daí para frente a responsabilidade passava para a Previdência Social. Com essa Medida Provisória ele fica mais 15 dias sendo pago pelo empregador. Segundo o vice-presidente do Sindiquímicos Guarulhos, Antonio Cortez Morais, o governo se livra de pagar esses dias para o funcionário doente, e ele corre o risco de ir para o olho da rua.

 Mais doloroso nesta história é a parte mais fraca pagar a conta da grave crise econômica desabada sobre o Brasil. Na época de campanha eleitoral para o segundo mandato, a presidente Dilma Rousseff (PT) garantiu, quando corria o risco de perder a eleição para o tucano Aécio Neves, que não faria nenhum ajuste financeiro retirando direitos conquistados pelos trabalhadores.

 Infelizmente todo candidato político é parecido com noivo tentando ganhar a confiança dos futuros sogros: prometem o impossível. Após o casamento a história muda e muitas vezes para pior. Assim agem os governantes brasileiros. Soltam todo tipo de bomba sobre a maioria da população sobrevivente com menos de R$ 1.000,00 por mês, sem direito as mordomias existentes no Congresso Nacional onde se ganha bastante para não fazer nada e tirar três meses de férias.

 Já suspeitava de mudança de rumo na segunda etapa do governo Dilma, quando ela escolheu para ministro, um homem de grande destaque no mercado financeiro, acostumado a fazer bancos aumentarem seus lucros. Joaquim Levy está no lugar certo. Simpatizante do neoliberalismo considera direitos trabalhistas ingredientes que engordam a inflação. Podem esperar que mais bombas vão estourar no colo de quem ganha pouco e precisa fazer mágica para pagar contas e continuar sobrevivendo.


 Indícios são as mudanças aplicadas na Previdência Social. Caso seja possível procure não ficar doente, nem sofrer acidente de trabalho. Do contrário o gosto do amargo de perder o emprego ficará forte em sua boca, para delírio de patrões e governo. Afinal de contas, a corda arrebenta sempre do lado fraco, neste caso a população de baixa renda, sem direito e condições de depositar dinheiro nos bancos existentes na Suíça.

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