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quinta-feira, 19 de novembro de 2015

Poço sem fundo da Operação Lava Jato




Luís Alberto Alves

A Operação Lava Jato se parece com poço sem fundo. Chego a essa conclusão após o Ministério Público Federal informar, em relatório anexado aos autos, que o doleiro Nelson Martins Ribeiro “lavou dinheiro em favor do grupo Odebrecht e de funcionários corruptos da Petrobras”, como o ex-diretor de Abastecimento Paulo Roberto Costa. Ribeiro foi preso na segunda-feira (16), durante a Operação Corrosão, 20ª fase da Lava Jato.

A cada semana mais sujeira aparece neste esgoto. O assunto é o mesmo: lavagem de dinheiro para empreiteiras e propinas pagas a políticos, funcionários desonestos da estatal numa imensa estrada de desonestidade. É tanta imundície que calculo não sobrar mais espaço nas carceragens da Polícia Federal, em Curitiba (PR), para colocar mais bandidos de colarinho branco.

O mais triste nesta história é toda essa mancha escura aparecer após a Operação Lava Jato. É igual o paciente que depois da consulta o médico descobre que se encontra gravemente doente. Os inocentes úteis dizem que antes não existia corrupção no Brasil. Tudo era mil maravilhas. Mentira! Criminosos de colarinho branco nadavam de braçadas neste mar de dinheiro sujo.


 A sociedade civil organizada brasileira não pode é abaixar a cabeça e tentar empurrar tudo para debaixo do tapete. Não importa as reações, todos culpados precisam receber punições exemplares. Para mostrar à população que não existem desiguais perante a Lei, como descreve nossa Constituição Federal. Do contrário deixaremos o País como refúgio de ladrões, conscientes da impunidade.

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