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quinta-feira, 12 de novembro de 2015

Multa de R$ 250 milhões é pouco para estrago provocado por mineradora Samarco


A lama invadiu a cidade mineira de Mariana


Luís Alberto Alves

A multa de R$ 250 milhões aplicada à mineradora Samarco, responsabilizada pelo rompimento das duas barragens na região de Mariana (MG), é pouca. O mar de lama provocou danos materiais, ambientais e humanos que devem atingir perto de R$ 1 bilhão. O estrago deixou cerca de 800 mil pessoas sem água em Minas Gerais.

 Desde Mariana, onde começou o acidente, até o Espírito Santo, a lama e rejeitos de mineração já atingiram 14 cidades, além de desaparecidos e extinção de município, como o de Bento Rodrigues, que após a tragédia foi banido do mapa.

O mais assustador nesta história é a fiscalização precária. Como regra brasileira, o estrago só é reparado depois que aconteceu. Não há prevenção. Funcionários das barragens provavelmente devem ter observado anormalidade no funcionamento e alertado a empresa. Mas o aviso deve ter caído no esquecimento.


 Como abutres, políticos financiados pela empresa, que tem entre seus acionistas principais, a gigante Vale, logo entrarão em campo, para argumentarem que multa tão alta poderá inviabilizar a mineradora. Mas e os estragos provocados? As vidas perdidas? A destruição das cidades? A contaminação ambiental? Qual o preço justo deste prejuízo? Só o futuro dirá!

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