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terça-feira, 23 de junho de 2015

Se dinheiro trouxesse felicidade, divórcio nunca entraria em casamento de ricos



O bilionário Onassis foi exemplo de que dinheiro não é sinônimo de felicidade


Luís Alberto Alves

 Virou chavão ouvir a máxima de que o dinheiro é a fonte da felicidade, principalmente no amor. Muitos depositam a fé na vida financeira. A conta corrente repleta de grana é solução para todos os problemas, principalmente de quem é pobre. Alguns passam a trabalhar alucinadamente tentando deixar a caderneta de poupança cheia, para não depender de ninguém e usar o dinheiro para abrir todas as portas.

 Porém, a maioria dos aficcionados da riqueza esquece-se de algo importante, mas que poucos procuram pensar de forma despreocupada. Qual a razão para os milionários e bilionários se divorciarem? Não vivem mergulhados no melhor dos mundos, onde o luxo, o prazer e poder estão na palma das mãos por causa da imensa fortuna?

 Pegue o exemplo dos ricaços de alguns países árabes. Compram aviões enormes, mandam revestir de ouro e colocam torneiras e maçanetas de diamantes. Vivem rodeados de inúmeras mulheres. Comem e bebem do melhor que existe neste planeta. Chegam à audácia de contratar cantores e bandas famosas, inclusive de rock, para shows particulares.

 Cito aqui o caso do magnata Aristóteles Onassis, nas décadas de 1940, 1950 e 1960 um dos homens mais ricos do mundo. Teve vida sentimental marcada pelo fracasso. O mesmo se repetiu com a filha Cristina, herdeira da fortuna. Era tão infeliz que nas viagens a Paris, saia de noite à procura de garotos de programas para saciar o apetite sexual.

 Apesar de bilionária era uma mulher solitária. Não teve sorte no amor. Tinha acesso às melhores iguarias do mundo. Exemplos não faltam. Outro bilionário foi Paul Getty Terceiro. Na década de 1970 teve um dos filhos seqüestrados e recebeu o pedaço da orelha dele, como prova de que os criminosos não brincavam e exigiam o pagamento do resgate.

 No auge do desespero passou a sentir inveja do seu jardineiro. Apesar do mísero salário, o empregado nunca estava triste. Ao redor do mundo existem até hoje homens e mulheres donos de gigantescas riquezas, mas pobres de espírito. Compram amizades por meio de presentes valiosos. Quando festejam algo nas suntuosas mansões precisam pagar para vários convidados sorrirem e comparecerem.

 A naturalidade inexiste. O amor é um sentimento. As pessoas compram momentos sexuais e confundem com amor. Adquirem coberturas ou mesmo residências enormes, dotadas de muito luxo, mas sem o calor, afeto e a beleza de um lar, que somente o amor  é capaz de dar.

 Muitos grã finos sustentam modelos e atrizes famosas. As escravizam com dinheiro, deixando-as reféns de cartões de créditos e carros de marcas renomadas. Durante algum tempo a farsa é mantida, até atingir o rompimento. Por maior que seja o poder financeiro, ele não tem condições de criar um grande amor. Aparece atração sexual, menos o desejo de estar ao lado de alguém sem qualquer interesse na vida financeira.


 É por causa disso que os milionários e bilionários se divorciam. Por que acabam conhecendo e sentindo na carne que o dinheiro não é capaz de trazer a felicidade a ninguém. Apenas ajuda manter bom padrão de conforto, menos o sorriso sincero e o caloroso beijo de alguém eternamente apaixonado. Essa virtude independe do sucesso financeiro. Ela é regida pelo coração, dono de razões que a própria razão desconhece.

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