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terça-feira, 30 de junho de 2015

Gênero: escola educa ou informa?


Na infância, o preconceito é ainda desconhecido



Luís Alberto Alves

 O clima esquentou com a proposta de colocar na grade curricular do Ensino Infantil e Fundamental a disciplina a respeito de gênero. Olhando rapidamente é algo bom. Mas quando analisamos profundamente o assunto fica visível a imposição de, ainda na infância, sob argumento de combate à homofobia, evitar o preconceito sexual.

 Mentira! As crianças não são preconceituosas e muito menos têm ódio das pessoas. O coração delas é puro, não é contaminado como os adultos que enxergam maldade em qualquer tipo de ação. O que se pretende, sutilmente, é colocar na mente dos nossos filhos que é bom serem homossexuais. Cada um faz da vida o que achar melhor, inclusive na área sexual.

 Agora não é possível é tentar enfiar, este é o termo correto, na mente infantil, ainda na infância, este tipo de argumento. É o mesmo de dizer para alguém antes dos sete anos de idade, que assaltar, matar, traficar ou mesmo corromper de que isto é natural. Estão querendo colocar o carro à frente dos bois.

 Cabe à escola informar, passar dados importantes para o desenvolvimento intelectual do aluno em diversos tipos de disciplina. A educação é assunto pertinente à família. O pai ou mãe têm autoridade suficiente para definir o que é melhor para seus filhos.

 Aliás, não cabe ao Estado interferir neste tipo de discussão, quanto à decisão tomada pelos pais visando o futuro dos filhos. O governo, em diversas esferas, só pode entrar no campo, via Judiciário, usando a Polícia, quando a vida dos pequenos corre risco de morte ou mesmo a rotina familiar (caso de pais drogados ou alcoólatra) possam impactar de forma negativa o desenvolvimento das crianças.

 Não é aceitável, usando de sofismas, imporem regras para beneficiar determinados grupos da sociedade, usando a infância como massa de manobra. Discriminação ou qualquer tipo de conduta nociva às boas regras da sociedade são desconhecidos pelas crianças. Quando tiverem idade e capacidade de entenderem o funcionamento do mundo, é possível colocar na grade curricular este assunto.

O que passar disso é lobby. E cada um puxa a sardinha para o seu lado, sem qualquer preocupação com o futuro. Cabe a nós, pais e mães, escolher o melhor para os nossos filhos, dentro da melhor concepção de vida. Ninguém pode decidir por mim, o que eu devo fazer de bom para o meu filho ou filha. O Estado não paga as minhas contas, nem me ajuda no meu sustento. Portanto, também, não tem o direito de interferir na educação, que creio seja o melhor para meus descendentes.


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