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terça-feira, 23 de junho de 2015

Brasil: República Federativa dos Banqueiros





Luís Alberto Alves

A taxa de juros no cartão de crédito chegou a 360,6% ao ano. A do cheque especial atingiu 232% no mesmo período. Segundo o Banco Central, a taxa média de juros cobrada do consumidor subiu 1,2 pontos percentual passando de 56,1% em abril para 57,3% em 12 meses no mês de maio.

 Esse achaque não inclui financiamento imobiliário, crédito rural e empréstimos do BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento e Social). Em outras palavras os banqueiros continuam arrancando o couro do consumidor. Ganham sem fazer qualquer esforço. É a agiotagem autorizada pelo governo. 

 Desde a promulgação da Constituinte, em 1988, está mofando nas gavetas do Congresso Nacional a regulamentação dos juros bancários em 12% ao ano. Parece que nestes 27 anos nunca sobrou tempo para os nossos políticos colocarem ordem na casa. Aos bancos não interessam ganhar pouco, mesmo sendo muito ricos.

 Na maioria dos países desenvolvidos, inclusive Estados Unidos, Japão e Grã-Bretanha, não se cobra mais de 1% de juros AO ANO. Mesmo assim, essas nações continuam ricas. Só no Brasil existe a anomalia de instituições financeiras assaltando a população.

 Os bancos não ajudam o progresso do País. Pelo contrário são individualistas. Criam taxas para todos os serviços oferecidos. Até mesmo o cartão magnético usado para saques em caixas eletrônicos não é oferecido gratuitamente ao cliente.

 Mesmo enchendo os cofres de dinheiro através de taxas, prosseguem na insanidade de dilapidar o bolso do brasileiro. Ao contrário da indústria, geram poucos empregos, principalmente nesta época de informatização. Até o pagamento de boleto é feito no caixa eletrônico, pois é isento de salário. Infelizmente o Brasil é uma república federativa dos juros...





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