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terça-feira, 15 de março de 2016

Extrema-direita participa do protesto contra Dilma



Estandartes dourados da TFP, o símbolo da extrema-direita em SP

Luís Alberto Alves

Um dos expoentes máximos da extrema-direita em São Paulo esteve presente na passeata realizada na Avenida Paulista no último domingo (13). Os membros da Tradição, Família e Propriedade marchavam entre os manifestantes.

Em vez de ternos pretos e camisas brancas, optaram pela cor cinza e estandartes dourados, com a foto do lunático Plínio Corrêa de Oliveira, no lugar do vermelho, como faziam antigamente nas pregações nas ruas com palavras de ódio ao socialismo e comunismo.

Na década de 1960, a TFP foi a porta-voz da elite paulista na trama para derrubar o presidente eleito diretamente, João Goulart (PTB) em 1º de abril de 1964, e não 31 de março como muitos insistem em publicar. Juntaram dinheiro para colocar nas ruas de todo o Brasil a “Marcha da Família com Deus”, espalhando o boato de que Goulart iria transformar o Brasil numa nova Cuba.


A TFP também cacifou a formação da Oban (Operação Bandeirantes) visando eliminar opositores da Ditadura Militar de 1964 que aderiram à luta armada a partir de 1969. A participação dessa tenebrosa entidade na manifestação ocorrida na Avenida Paulista é a prova cabal de que a extrema-direita planeja derrubar a presidente Dilma Rousseff (PT), nos moldes que aplicou em 1964.

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