Luís Alberto Alves
O Brasil vive a mesma agonia de um doente em
estado terminal. Continua vivo apenas por causa da aparelhagem da UTI (Unidade
de Terapia Intensiva). A economia travada, as votações de bons projetos
paralisadas no Congresso Nacional, denúncias de diversos crimes já investigados
pela Operação Lava Jato contribuem para o aumento da agonia.
Caso o impeachment retire do poder a presidente
Dilma Rousseff (PT) e seu vice, Michel Temer (PMDB/SP), não é possível o
presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha (PMDB/RJ) assumir o comando
do País, até realização de novas eleições: ele também é investigado pelo STF
(Supremo Tribunal Federal). O mesmo é aplicado ao chefe do Senado, o senador
Renan Calheiros (PMDB/AL).
Tanto na oposição
quanto na situação inexistem nomes com poder de cacifar mudanças de impacto no
Brasil. Até a pedra preciosa do PSDB, senador mineiro Aécio Neves já apareceu
na delação feita pelo seu colega da Casa, Delcídio do Amaral (PT/MS). O filme
de Aécio também ficou queimado.
O País a cada dia
piora mais. Desemprego crescente, inflação subindo, empresas falindo, pedindo
concordata ou entrando em processo de recuperação judicial, políticos sendo
presos e nenhuma boa alternativa aparecendo no horizonte. Caso os aparelhos
sejam desligados, quem vai segurar nas alças do caixão desse defunto???
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