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sexta-feira, 23 de outubro de 2015

Abutres do FMI atacam outra vez no Brasil




FMI é um abutre interessado apenas no pagamento de juros da dívida externa do Brasil

Luís Alberto Alves

O Brasil só deverá voltar a crescer em 2017, disse o economista Marcello Estevão, chefe do grupo de análises regionais do Fundo Monetário Internacional. Segundo ele, a previsão da entidade é que a economia do país encolha este ano em 3% e, em 2016, tenha retração de 1%. Estevão afirmou que o relatório mostra que o Brasil está “no meio de uma recessão”. O economista do FMI sugeriu que o governo brasileiro dê prosseguimento ao ajuste fiscal e à política monetária que reduza a inflação.

 Lembro das recomendações do FMI na década de 1980, quando a inflação mensal, às vezes, chegava a 60%. Nunca pediam para suavizar, mas apertar mais o cinto. Até o Brasil elevar a taxa Selic para 45% ao ano em 1999 durante o segundo mandato de Fernando Henrique Cardoso e o desemprego explodir numa taxa superior a 22%.

 Seria estranho o FMI sugerir que o País pisasse no freio neste maluco ajuste fiscal, onde os únicos vitoriosos são os bancos. A falta de trabalho aumenta a cada dia, a ponto de o brasileiro não ter mais medo da violência, e sim de ficar sem emprego. Com o mote de combater a inflação, nosso ministro da Fazenda, Joaquim Levy, continua aplicando injeção forte num doente que está perto da morte.

 Considero os economistas do Fundo Monetário Internacional iguais abutres, de olho apenas na carcaça do animal morto. Não é interesse desses emissários dos grandes grupos financeiros que o Brasil invista no capital produtivo, o único responsável pela geração de emprego e pagamentos de uma fábula de impostos.


 A regra sensata, na opinião do FMI, é prosseguir enchendo os cofres dos bancos. Trabalhar o ano inteiro para pagamento de juros da dívida externa, que na gestão Lula tinha sido paga. É o famigerado superávit primário. Em nome dele vale qualquer sacrifício, até cortar verba do Bolsa Família. Neste balaio de gato não sei mais quem é abutre: a presidente Dilma Rousseff (PT) ou os economistas do FMI.

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