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quinta-feira, 25 de setembro de 2014

Educação pública insiste em métodos que não ensinam crianças e adolescentes




Muitos desconhecem a forma correta de escrever

Luís Alberto Alves

 Imagine uma criança aos dez anos de idade, na quinta série do Ensino Fundamental sem saber ler. Pode parecer mentira, mas na cidade de São Paulo, nas escolas estaduais, onde alunos são aprovados, bastando não estourar o número de faltas durante ano letivo, inúmeros alunos desconhecem a diferença entre usar dois “s” ou não numa palavra.

 Pedir que escrevam pequeno texto de 20 linhas, recheados de frases com palavras difíceis como: exceção, perceptível, instantaneamente, excelso, assessoria, exagero entre outras, revelará o desconhecimento completo de regras básicas.

 Muitos escrevem obedecendo ao som que sai da boca: em vez de lixo, grafam “licho”, no lugar de amor, rabiscam “ámor”. Até palavras simples como casa, alguns não sentem vergonha de colocar no papel “Kasa”. Pedir a conjugação de verbo é abusar da inteligência de inúmeros desses alunos. Poucos sabem a diferença entre presente e passado.

 Numa sabatina de história, de uma sala de 50 alunos, talvez cinco tenham lembranças de fatos importantes ocorridos em nosso país e mundo. Alegam que se lembrar desse tipo de assunto é tarefa para velhos. Entendam que “velhos” nessa geração é alguém com 30 ou 40 anos. Coitados, desconhecem que a velhice inicia aos 60 anos.

 Quando o cerco aperta exigindo conhecimentos de Matemática, a carência de conhecimento extrapola. Desconhecem que as quatro operações da aritmética são: subtração, adição, multiplicação e divisão. Ignoram que o zero é o elemento neutro da adição e o um o elemento neutro na multiplicação. Ficam bravos se perguntamos qual é maior: 1.000 centímetros  ou dez metros.


 Jamais insistam com eles em assuntos relacionados a Ciências. Nunca pergunte quais são os três estados da água: vapor, gelo e líquido. Também deixe de lado perguntas como: é a Terra que gira em torno do sol ou o contrário? A quantidade de água é maior em nosso planeta ou temos mais terra do que água. Pelo visto a geração de alunos das escolas públicas paulistas está fadada ao fracasso.

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