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sexta-feira, 21 de março de 2014

Sonhos ditatoriais de Putin




O ditador e atual presidente da Rússia, Vladimir Putin

Luís Alberto Alves

 A possível anexação da Criméia pela Rússia revela o sonho do ditador Vladimir Putin de reviver o extinto império da União das Repúblicas Socialistas Soviéticas que se acabou em 1992. Sob esse guarda-chuva várias nações daquela região formava o colosso que tinha grande poder bélico. Era o contra ponto aos Estados Unidos.

 Pequenos países, como a Ucrânia, tinham e ainda mantém arsenal atômico, assim como Cazaquistão entre outros. Ao acabar com a União Soviética alguns deles saíram da área de conforte proporcionada pelo antigo regime e começaram a andar com as próprias pernas. Como ocorre com a Ucrânia.

 O problema é que Putin, atualmente no poder da Rússia, é ditador e tenta a todo custo reviver a época em que várias nações eram obrigadas a obedecer às ordens que saíam de Moscou, do contrário sofriam a repressão do temível Exército Vermelho responsável pela derrota das forças militares nazistas na Segunda Guerra Mundial.

 Mas nem tudo funciona como ele deseja. Visto que a Rússia está mergulhada em sérios problemas, inclusive de corrupção. O país não oferece segurança aos investidores que planejam abrir empresas naquela região. Muitos agentes dos órgãos de informações do governo, não se sabe por quais motivos, migraram para o crime organizado.

 Aliás, é grande o número de sequestros naquele país. Para ter sossego e trabalhar sem sofrer frequentes assaltos, empresários precisam pagar pedágios aos bandidos da máfia russa. Contra eles, Putin não bate de frente. Mesmo sendo ele ex-agente da KGB, o terrível serviço secreto da antiga União Soviética. Talvez quando reviver o processo de anexação das inúmeras nações vizinhas da Rússia, algo que considero impossível, ele coloque ordem na casa.


 Por outro lado a população sofre os efeitos de um governo que deixa em segundo plano o bem-estar e reprime duramente qualquer manifestação contrária ao seu regime. No ano passado, um cartunista acabou processado por fazer uma charge de cunho sexual, onde Putin era o criticado.

 Até passeatas, dependendo do tema, são dissolvidas pela polícia. Tudo isso mostra a veia ditatorial de alguém que cresceu sobre a sombra do corrupto regime da União Soviética, onde a miséria era socializada e as mordomias restritas a poucos.

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