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quinta-feira, 27 de março de 2014

Pervertidos sexuais atacam mulheres no transporte público



As mulheres sofrem no transporte público do Brasil

Luís Alberto Alves

 Ônibus, Metrô ou trens lotados são os locais preferidos para os pervertidos sexuais atacarem as mulheres. Aproveitam a aglomeração e enfiam as mãos por baixo da saia e passam as mãos nas pernas e vagina delas. Outros, não contentes com a depravação, retiram o pênis e esfregam nas vítimas.

 Nas últimas semanas, agentes de segurança do Metrô da Capital paulista prenderam vários acusados dessa prática imunda, contra mulheres indefesas, pois o acúmulo de pessoas as impedem até de reagir. O curioso nessa história é que os envolvidos têm nível escolar elevado: estavam entre os suspeitos um advogado e um engenheiro.

 Infelizmente a Justiça pega leve  com este tipo de delinquente. Passar as mãos ou mesmo esfregar o pênis no corpo de uma mulher, segundo o artigo 213 do Código Penal, não se caracteriza estupro, visto que não foi usado qualquer tipo de violência contra a vítima. Ou seja, após sair rapidinho da delegacia, continuará atacando outras vítimas, até encontrar um marido, noivo ou namorado que resolva agredi-lo.


 Como é um crime sem grave ameaça, este tipo de pervertido acaba enquadrado no artigo 61 da Lei de Contravenções Penais, Importunação Ofensiva ao Pudor. Pagará multa. Caso seja réu primário e tenha bons antecedentes, nada acontecerá com ele. É escorado neste tipo de argumento da Justiça que a cada dia as mulheres sofrem essa violência no transporte público brasileiro. Para não incentivar a delinquência, era viável impor outro tipo de pena, como fazer faxina em hospitais onde se encontram vítimas de crimes sexuais. 

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