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quarta-feira, 28 de setembro de 2016

Polícia chega rápido para proteger empresa, mas para ajudar cidadão....



Luís Alberto Alves

A Polícia tem dois pesos para atuar. Quando o bairro é de rico, por ali o patrulhamento é constante. Qualquer tentativa de assalto às mansões, em fração de segundos, o local fica repleto de soldados, seja de carros ou motos. Afinal de contas o capital precisa de proteção.

Na periferia, onde prolifera a miséria e a desigualdade de social e econômica é gritante, o tratamento é diferente. Dependendo da ocorrência, a PM demora para chegar ou até mesmo nem vai. Motivo: população pobre. Não é em vão que maior número de mortos em tiroteio ocorre nesta região.

Quando assunto é sindicalismo, a mesma regra é aplicada. Manifestação legítima por aumento de salários e melhores condições de trabalho são interpretadas como subversivas. Caso a gritaria esteja acontecendo na porta da matriz dos patrões, a polícia vai aparecer para proteger o capital.

Se algum dirigente sindical fizer algum gesto relacionado a violência, a repressão virá rápido por meio de golpes de cassetetes, torções nos braços e enfiado no camburão. Mesmo em pleno século 21, prossegue o tratamento desigual quando a voz que grita não pertence à burguesia.


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