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sexta-feira, 2 de setembro de 2016

Decisão de Lewandowski poderá ajudar corruptos



Luís Alberto Alves

Diz um ditado popular que o que é ruim poderá ficar pior. Aplico essa máxima à política. Após analisar a decisão do presidente do STF (Supremo Tribunal Federal), Ricardo Lewandowski, de aceitar o destaque na votação de cassação da presidente afastada Dilma Rousseff, sem retirar seus direitos políticos por oito anos.

Ela poderá voltar a se candidatar a presidente da República em 2018 ou disputar uma vaga no Senado ou mesmo ao governo do Rio Grande do Sul. Lewandowski abriu a brecha para outros políticos corruptos exigirem o mesmo tratamento na Câmara dos Deputados ou mesmo no Senado.

De quebra, beneficiou o mafioso Eduardo Cunha (PMDB/RJ), na alça de mira de perder o cargo e ficar distante das urnas durante oito anos. A resposta veio rápida. Cunha exigirá o mesmo. Não se conformará de perder a boquinha de bandido de colarinho branco na Câmara.


Por causa de ações deste tipo, a política brasileira fica cada vez mais parecida com vaso sanitário entupido de boteco de esquina nas ruas decadentes das grandes cidades. Agora a briga recomeça no STF. Ali, esse nó deverá ser desatado, para restar alguma credibilidade no processo democrático deste país, corrupto deste a invasão portuguesa em 1500.

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