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sexta-feira, 8 de agosto de 2014

Hamas e Israel, quando extremistas brigam quem sofre é o povo





Crianças mortas na ofensiva israelense na Faixa de Gaza

Luís Alberto Alves

 Hoje (08) com quase 2 mil mortos, entre eles 430 crianças, a ofensiva israelense contra a Faixa de Gaza mostra que os extremos nunca vão entrar em acordo. Eles lutarão até o fim tentando se aniquilar, igual o cachorro correndo atrás do próprio rabo. Do lado hebreu, a extrema direita tem o controle do governo do país e abusa do poder bélico para aniquilar a gestão terrorista do Hamas.

 Já faz algum tempo que Israel é atacado pelos foguetes lançados pelos extremistas escondidos em Gaza. Antes, quando ela estava sob controle da All Fatah, grupo político mais moderado dos palestinos, dirigido muitas décadas por Yasser Arafat, existiam atentados, mas havia boa vontade de negociar a paz com os israelenses.
 Após serem expulsos do poder pelos malucos do Hamas, a população civil passou a sofrer, quando a extrema esquerda assumiu o governo. Satélite do Irã, os terroristas desse bando de doidos prometeram aniquilar Israel do Oriente Médio.
Tanque israelense atacando guerrilheiros do Hamas 

 Para entender essa piada de mau gosto, é o mesmo de um lutador raquítico e despreparado desafiar nos bons tempos o boxeador George Foreman ou Joe Frazier para o combate ou alguém dirigindo um carro caindo aos pedaços ousar entrar na pista de Fórmula 1 e tentar vencer a Ferrari ou Williams.

 Claro que a reação israelense foi desproporcional. Usaram tiro de canhão para matar formiga. Orientados por um governo de extrema direita, envenenados pelos políticos do Likud, partiram rumo ao combate e transformaram a Faixa de Gaza num pedaço do inferno. A população civil pagou pelas bravatas dos dirigentes do Hamas.

 A palavra paz é desconhecida pelos governos de Israel e Hamas, ambos dominados por extremistas. No meio ficam os pacifistas, tanto do lado judeu quanto do palestino, cansados de tanto derramamento de sangue. Entenderam que nessa luta, os beneficiários são os mercadores de armas, interessados em manter eternamente essa guerra.

 O povo judeu sofreu muito na Segunda Guerra Mundial, entende a dor de viver a perseguição, de perder parentes embaixo de bombas ou fuzilados no paredão. Os pacifistas israelenses entendem a dor de pais palestinos obrigados a enterrar filhos ou toda família, a cada bombardeio desferido contra a Faixa de Gaza.

 Mas eles são minoria. Neste conflito infelizmente quem acaba ganhando é  o terrorismo semeado pelo Hamas e a sede voraz das Forças Armadas israelense. Mesmo que seja assinado algum acordo. Logo ele será quebrado. Extremistas nunca vão sentir bem com a calma trazida pela paz. Infelizmente o cheiro doce de sangue e ardido das bombas caindo no campo de batalha os domina há várias décadas.





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