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segunda-feira, 6 de outubro de 2014

Eleições 2014: Dilma e Aécio vão ao 2º turno; Marina Silva será o fiel da balança?

Aécio Neves vai correr atrás do apoio de Marina Silva para tentar chegar à presidência do Brasil



Candidata do PSB teve quase 23 milhões de votos....

Que poderão garantir o segundo mandato de Dilma, caso ela deixe as rusgas de lado contra a ambientalista

 Luís Alberto Alves
 A disputa pela Presidência da República será decidida em segundo turno entre Dilma Rousseff (PT) e Aécio Neves (PSDB). Marina Silva (PSB) ficou em terceiro lugar.
 Dilma alcançou 41,6% dos votos válidos (43,27 milhões), contra 33,6% de Aécio Neves (34,89 milhões) e 21,3% de Marina Silva (22,18 milhões). Para evitar o segundo turno, a petista precisaria de mais votos que a soma de todos os outros candidatos.
 O resultado surpreendeu porque as pesquisas apontavam um empate entre Aécio e Marina, ambos com entre 22 e 24%, e o tucano atingiu 12% a mais de votos, principalmente em São Paulo, onde venceu as eleições com 10 milhões dos votos válidos (44,71%), contra 6 milhões (25,61%) de Dilma.
 Mas os ataques do PT contra a candidata Marina Silva (PSB) poderão custar caro neste segundo turno: seus eleitores serão o fiel da balança. Qualquer dos dois concorrentes que ficar com parte dos 22,18 milhões de votos da ambientalista continua ou sentará na cadeira de presidente da República para os próximos quatro anos.
 Não é segredo no mundo político que Dilma Rousseff detesta Marina Silva. Aliás, essa briga entre as duas contribuiu para a saída da então senadora do PT, quando percebeu que Lula resolveu cacifar Dilma para sucedê-lo. A maioria dos projetos que Marina deixou no ministério do Meio Ambiente, acabou parando no lixo na gestão Dilma.
 Nos últimos dias o fogo cerrado contra a candidata do PSB, após defender autonomia na presidência do Banco Central, aumentou a distância entre as duas. Agora, com o tucano Aécio Neves no segundo turno, o PT terá de se virar para conquistar parte dos votos de Marina Silva. Do contrário, o postulante do PSDB vai sentar na cadeira de presidente, que seu avô, Tancredo Neves, não conseguiu em 1985.

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