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quarta-feira, 18 de outubro de 2017

CPMI da JBS decide ouvir ex-diretor do grupo em reunião fechada


Villela foi acusado de repassar informações sigilosas da Operação Greenfield em troca de pagamento feito por Souza, ex-advogado da empresa Eldorado Celulose, do grupo JBS

Luís Alberto Alves/Agência Câmara

A CPMI da JBS vai ouvir o depoimento do advogado Francisco Assis e Silva em reunião reservada. Silva é ex-diretor jurídico do grupo JBS e celebrou acordo de delação premiada com a Procuradoria Geral da República. Ele pediu para que a reunião seja fechada alegando sigilo de informações.
Silva, na delação premiada, acusou o procurador da República angelo Goulart Villela de receber R$ 50 mil do advogado Willer Tomaz de Souza para repassar informações ao grupo JBS.
Convocação de JanotNo início da reunião, o relator da CPMI da JBS, deputado Carlos Marun (PMDB-MS), sugeriu transformar em convocação o convite aprovado pela comissão para que seja ouvido o ex-procurador geral da República Rodrigo Janot. A diferença é que o convite não obriga o comparecimento do depoente, ao contrário da convocação.
Marun justificou a convocação de Janot com base nos depoimentos do procurador da República Ângelo Goulart Villela e do advogado Willer Tomaz de Souza. Os dois foram denunciados pelo Ministério Público e chegaram a ficar presos por mais de dois meses.
Villela foi acusado de repassar informações sigilosas da Operação Greenfield em troca de pagamento feito por Souza, ex-advogado da empresa Eldorado Celulose, do grupo JBS, investigada pela operação policial.
Em depoimento à CPMI, acusaram Rodrigo Janot de agir politicamente com o objetivo de derrubar o presidente Michel Temer e questionaram os procedimentos do Ministério Público relativos às delações premiadas, principalmente as colaborações firmadas com os executivos do grupo JBS.
“Existe um fato concreto: eles ficaram mais de dois meses presos, o que contraria o estado de Direito, e isso tem que ser explicado”, disse Marun.
O presidente da CPMI, senador Ataídes Oliveira (PSDB-TO), disse que recebeu pedidos de outros membros da comissão para que Janot seja convocado.
Marun pediu prioridade para a votação do requerimento de convocação de Janot na próxima reunião da comissão.

A audiência está sendo realizada plenário 2 da ala Nilo Coelho, no Senado.

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