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quinta-feira, 7 de dezembro de 2023

Qual o papel da área tecnológica quando se trata de acessibilidade?

Divulgação


 Radiografia da Notícia

* Profissionais, gestores públicos, estudantes e demais interessados acompanharam o debate sobre cidades inclusivas

O evento, que seguiu até a noite desta quinta-feira (7/12), levantou o debate sobre a viabilização de cidades e serviços mais democráticos 

Elas apresentaram as estratégias de acessibilidade mapeadas pelo Crea-SP em um relatório técnico entregue aos governos estadual e municipais

Redação/Hourpress

O Conselho Regional de Engenharia e Agronomia do Estado de São Paulo (Crea-SP) deu início, na segunda-feira (5/12), à 1ª Semana da Acessibilidade e Inclusão da área tecnológica paulista. O evento, que seguiu até a noite desta quinta-feira (7/12), levanta o debate sobre a viabilização de cidades e serviços mais democráticos e acessíveis a todos em uma iniciativa protagonizada pelas Engenharias, Agronomia e Geociências.

 

“Esperamos que todos os profissionais possam ser tocados por essa causa e que trabalhem por uma sociedade mais inclusiva”, comentou o vice-presidente do Conselho, engenheiro Mamede Abou Dehn Jr., durante a abertura. As engenheiras Lenita Secco Brandão e Vanda Maria Cavichioli Mendes, especialistas no tema, são exemplos. Elas apresentaram as estratégias de acessibilidade mapeadas pelo Crea-SP em um relatório técnico entregue aos governos estadual e municipais.


 “A acessibilidade não é só para a pessoa com deficiência, é para todas as pessoas porque, a partir do momento que permitimos o acesso a quem tem mais dificuldades, permitimos a todos”, ressaltou Lenita, conselheira da Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT).


Direitos

 

O documento, que apresenta dados de contextualização socioeconômica da pessoa com deficiência (PcD) e orienta sobre a adoção de medidas para a construção de cidades mais acolhedoras, foi elogiado pelas autoridades. “Planejamos um programa de municípios inclusivos, que devemos lançar em 2024, para orientar os gestores públicos que querem fazer acessibilidade, mas não sabem como. A cartilha e o relatório do Crea-SP nos dão essas orientações”, disse a secretária executiva dos Direitos da Pessoa com Deficiência da cidade de São Paulo, Claudia Carletto.

 

O secretário estadual de Direitos da Pessoa com Deficiência parabenizou a iniciativa. “A importância do Conselho ter essa Comissão e fomentar a causa é de resposta a um vácuo que todos nós tivemos em nossa formação. Nas Engenharias, no Direito e até na Medicina. Não tivemos acesso à questão da acessibilidade e isso é sentido hoje. Temos que refletir, aperfeiçoar e melhorar para contribuir com uma sociedade onde todos, pessoas com e sem deficiência, possam ter acesso aos serviços”, pontuou Marcos da Costa, que já foi presidente da Seção paulista da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB SP).

 

Diversidade 


O lado prático de como isso pode ser feito, seja na área tecnológica ou em outros segmentos de atuação, foi abordado em uma roda de conversa que reuniu a secretária Claudia Carletto; Cid Torquato, CEO do ICOM Libras, uma plataforma de atendimento em Libras por videochamada; Bruno Mahfuz, sócio-fundador do Guiaderodas, empresa de tecnologia e acessibilidade duas vezes premiada pela Organização das Nações Unidas (ONU) por servir como ferramenta gratuita e colaborativa para consulta e avaliação da acessibilidade dos locais; e Yves Carbinatti, secretário de Esportes de Rio Claro. Os três convidados são cadeirantes, cada um com sua especificidade, e compartilharam histórias e experiências, destacando as soluções que criaram para vencer os desafios da mobilidade.
 

“Tenho a impressão de que até pouco tempo atrás os desníveis remetiam ao sucesso. O mundo não é acessível e já que não é, que tal sair das enrascadas? Esse é o propósito do Guiaderodas, transformar acessibilidade do cumprimento de normas para ações colaborativas”, contou Bruno.

 

O conteúdo completo da 1ª Semana da Acessibilidade e Inclusão pode ser assistido pela TV Crea-SP, canal no YouTube.

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