Postagem em destaque

Governo cria malha aérea emergencial para atender o Rio Grande do Sul

EBC   Radiografia da Notícia *  Canoas receberá 5 voos diários. Aeroportos regionais ampliam oferta *  Antes do fechamento, o aeroporto da c...

sexta-feira, 19 de janeiro de 2024

Quase 50% dos profissionais brasileiros não estão satisfeitos com o ambiente de trabalho

    Arquivo Hourpress


Radiografia da Notícia

Flexibilidade, qualidade de vida e reconhecimentos não financeiros estão entre os fatores mais críticos

O item ‘reconhecimento’ é o pior (3,47), uma pista de que as empresas estejam falhando em encontrar mecanismos para valorizar os seus funcionários

Segundo o pesquisador, entender essas singularidades é fundamental para criar práticas de gestão adequadas 

Redação/Hourpress

A primeira edição do Engaja S/A – Índice Nacional de Engajamento de Funcionários no Brasil, estudo pioneiro idealizado pela Flash em parceria com a Escola de Administração de Empresas de São Paulo da Fundação Getulio Vargas (FGV EAESP) e o Grupo Talenses, revela que 49% dos profissionais brasileiros estão insatisfeitos com o seu ambiente de trabalho.

Engaja S/A ouviu 1.732 trabalhadores de todas as regiões do Brasil, entre agosto e outubro de 2023, e para avaliar o ambiente de trabalho considerou atributos como: FlexibilidadeQualidade de vidaReconhecimentoDiversidade, Equidade e InclusãoAmbiente aberto, diverso e igualitárioCamaradagem e Relacionamento.

Em uma escala de atribuição de notas de um a cinco pontos, a ‘camaradagem’, que trata de relacionamento entre os colegas de trabalho, é o aspecto melhor avaliado (4,36). O item ‘reconhecimento’ é o pior (3,47), uma pista de que as empresas estejam falhando em encontrar mecanismos para valorizar as contribuições dos colaboradores. A possibilidade de ter ‘flexibilidade’ para trabalhar onde e como quiser e a ‘qualidade de vida’, foram os outros dois quesitos que receberam as menores notas na escala, respectivamente, com 3,79 e 3,85.

Trabalho

De acordo com Paul Ferreira, professor da FGV EAESP e responsável pela condução do estudo, houve uma guinada drástica nas relações de trabalho nos últimos três anos, o que traz mudanças importantes para a gestão de pessoas. Fatores como great resignationquiet quitting e a entrada da geração Z no mercado de trabalho vêm apresentando uma série de novos desafios para líderes, empresários e profissionais de recursos humanos.

“A falta de equilíbrio entre vida profissional e pessoal indica que as pessoas talvez estejam enfrentando quadros de estresse e excesso de demandas dentro de suas empresas. Já a camaradagem, que tem boas notas, é um atributo 100% brasileiro, que deixa claro que os brasileiros são mais coletivos e gostam de fazer amigos no trabalho”, disse Paul Ferreira. Segundo o pesquisador, entender essas singularidades é fundamental para criar práticas de gestão adequadas às expectativas atuais, assim como um ambiente de trabalho positivo, que ofereça segurança psicológica e possibilite o desenvolvimento de laços afetivos entre as pessoas.

Jan Christian, diretor-geral de Gestão de Pessoas da Flash, afirma que o tema do engajamento de funcionários vem ganhando mais importância na pauta da alta liderança. “Por isso, propusemos um mapeamento que mantenha o diálogo entre a academia e o mundo corporativo. O objetivo é auxiliar as empresas e os profissionais de recursos humanos a encontrar caminhos que passam pela melhoria da oferta de capacitação e mobilidade interna, proporcionando mais oportunidades de crescimento aos seus profissionais; pela busca por alternativas viáveis para melhoria de salário, bônus e benefícios; e pela promoção de uma conexão mais próxima entre as lideranças e a realidade dos seus times”, finalizou.

Nenhum comentário:

Postar um comentário