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sexta-feira, 27 de novembro de 2020

Inteligência emocional para líderes e gestores



O exemplo deve vir dos altos cargos da empresa, para que o ambiente de trabalho estimule o desenvolvimento
Uranio Bonoldi

Uma das habilidades mais desejadas do mercado de trabalho, a inteligência emocional, pode ser definida como a característica de reconhecer e entender as próprias emoções e as das outras pessoas, a fim de administrá-las e, assim, alcançar o objetivo proposto - que pode ser desde um aumento da carga de trabalho a uma resolução de conflito com a família. De acordo com pesquisa divulgada pela Capgemini, empresa de serviços de consultoria, tecnologia e terceirização, para 74% dos executivos seniores e 58% dos colaboradores não executivos que participaram do estudo, em breve, será impossível contar com funcionários sem esta competência - ainda de acordo com o estudo, a estimativa é de que a procura por essa soft skill seja pelo menos seis vezes maior do que é atualmente.

Quanto aos líderes e gestores, muitos ainda precisam se adaptar a esse novo mercado de trabalho, sendo eles mesmos, importantes personagens para que a inteligência emocional seja colocada em prática dentro da empresa, servindo como exemplo para seus colaboradores e estimulando a resolução de conflitos, a empatia e a clareza na comunicação dentro do ambiente de trabalho. Para Uranio Bonoldi, gestor de empresas e professor especialista em tomada de decisão da Fundação Dom Cabral, "líderes devem saber orientar e dialogar de forma saudável, olhando não apenas para a produtividade, mas também para o bem-estar do funcionário, afinal, um trabalhador sob estresse produz menos e comete mais falhas do que aquele que está bem emocionalmente".

Portanto, a preocupação em contratar novos colaboradores que saibam lidar melhor com as emoções, precisa ser a mesma para que os líderes e gestores também saibam tomar boas decisões. "Desenvolver a inteligência emocional em um cargo de liderança permite observar com mais atenção o comportamento dos colaboradores e perceber suas nuances comportamentais, podendo assim valorizar as individualidades de cada um, destacando seus pontos fortes e ajudando a melhorar aquilo que não vai muito bem", comenta Uranio.

Com o mercado de trabalho cada vez mais dinâmico e exigente, as empresas que prezam por profissionais que trabalham consistentemente em direção aos seus objetivos sem deixar de lado a saúde mental, são as mais promissoras. "É preciso estar em um ambiente saudável, que estimule a capacidade de desenvolvimento intelectual e profissional de todos os parceiros. Líderes motivados geram colaboradores motivados - o que significa maior aproveitamento do tempo durante o expediente, melhor relacionamento com a equipe e mais disposição para encarar os desafios do dia a dia profissional", completa o especialista.

Uranio Bonoldi atua como executivo e também como professor para turmas de MBA na Fundação Dom Cabral, é palestrante e escritor. 

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