O Fusca com quatro ocupantes foi incendiado pelos desordeiros |
Luís
Alberto Caju
Outra vez aconteceu a mesma bagunça no final
de mais uma passeata de protesto contra os gastos feitos pelo Brasil para
realizar a Copa do Mundo no País. Na saída da Avenida Brigadeiro Luiz Antônio
para entrar na Rua Maria Paula, região central, bando de mascarados começaram
as depredações.
Caixas eletrônicos sendo destruídos por bandidos travestidos de manifestantes |
Um Fusca tentou “furar” o bloqueio e acabou
incendiado, com quatro pessoas dentro, uma delas bebê. Não satisfeitos tentaram
virar o carro da Guarda Civil Metropolitana. A partir destruíram vidraças de
bancos, quebrando tudo que encontravam pela frente.
No final da noite de sábado (25), a polícia
prendeu mais de 130 suspeitos de participar da baderna. Para não deixarmos
nosso regime democrático ir ao ralo, como deseja a extrema-direita, é
importante aplicar todo o peso da Justiça sobre os envolvidos no quebra-quebra.
Não é mais possível a cidade virar refém de uma minoria que desconhece o
significado da palavra democracia.
Carro da Guarda Civil Metropolitana atacado pelos vândalos |
Concordo que as empreiteiras envolvidas na construção
e reformas dos 12 estádios para sediar a Copa em junho foram fundo ao pote. É
absurdo consumir quase R$ 9 bilhões nessas obras. Como nossa Justiça só
funciona contra pobre, preto e prostituta, a sociedade organizada precisa
encontrar outros mecanismos para punir todos os envolvidos.
Assim como os bagunceiros dos Black Blocks
destroem o patrimônio público, os empreiteiros levam o nosso dinheiro, pago por
meio de impostos, para oferecer construções de péssima qualidade, como mostram
os últimos acidentes fatais ocorridos na Arena São Paulo, no estádio do
Corinthians e no Amazonas. Não podemos mais é concordar que um bando de
bandidos saia quebrando nossa cidade, sem que nenhuma atitude enérgica seja
tomada. Cadeia neles!
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