Manifestante ferido a tiro é socorrido durante protesto recente em Caracas |
Luís
Alberto Alves
O ditador Nicolás Maduro, herdeiro da triste
figura Hugo Chávez, na Venezuela, continua investindo na demagogia para se
manter no poder. A exemplo de Chávez investe nas bravatas tentando sufocar o
desejo da população por um regime democrático, algo inexistente naquele país
atualmente.
Simpatizante de ditaduras como Cuba, Coreia do
Norte e Irã, Maduro mandou as Forças Armadas às ruas para repreender
severamente as vozes contrárias ao seu trágico governo. De país rico, no clube
dos maiores produtores de petróleo do mundo, a Venezuela vive atualmente na
miséria. Nos supermercados faltam diversos gêneros alimentícios. Até papel
higiênico precisou ser importado.
A inflação sobe igual balão em festa junina. A
violência anda sem controle, principalmente na periferia de Caracas. Morrer a
tiro ou a facada nas cidades venezuelanas é tão certo quanto o sol desaparecer
no final da tarde. Porém, o rigor da política de segurança pública de Maduro é
contra protestos. Não investe em programas que resolvam os graves problemas do
seu país.
Como Chávez, adotou o discurso de que as
grandes potências, inclusive os Estados Unidos, têm interesse na queda do seu
regime. Em vez de entrar no mundo civilizado, prefere cerrar carreira ao lado
do trio do mal (Coreia do Norte, Cuba e Irã).
A população é calma, mas quando a fome começa
bater na porta do estômago não existe ditadura, por mais sangrenta que seja,
que tenha poder de impedir a chegada da democracia. Mesmo a preço de mortes e prisões
arbitrárias. Não tenho dúvida de que o governo vergonhoso de Nicolás Maduro não
vai durar muito tempo, caso insista em calar a voz das ruas.
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