Luís Alberto Alves
Numa volta rápida dentro
de qualquer supermercado é possível constatar o exagero de sódio nos alimentos
industrializados. Em alguns deles, a quantidade chega a 54%. A medicina alerta
que o consumo ideal é de 5%. Usado há mais de 5 mil anos para proteger qualquer
comida da deterioração, atualmente o sal é visto como causador de várias
doenças, entre elas o aumento da pressão arterial.
Macarronada industrializada com mais de 50% de sal, dez vezes acima da quantidade ideal |
Segundo médicos, o
cloreto de sódio, principal ingrediente deste tempero, provoca a retenção de
líquidos. Como os vasos sanguíneos estão adaptados a determinado volume de sangue
por ali circulando, ao constatar algo anormal ocorre a contração para reduzir o
fluxo e restabelecer o estado habitual.
É nesta sequência, de
acordo com médicos, que o excesso de sódio provoca estragos no corpo humano,
ajudando a surgir hipertensão arterial, problemas nos rins, arritmia e infarto.
A indústria fecha os ouvidos para os alertas da Medicina e imagina que o
consumidor seja boi para ingerir grandes quantidades de sal diariamente.
A armadilha é que a maioria
dos produtos existentes nos supermercados tem o sódio como conservante e
aromatizante. Para complicar, o brasileiro ainda mantém o triste hábito de não
olhar nas embalagens a quantidade de sódio ali presente, pois em vários casos
ele está presente em queijos, bacon e enlatados, escrito em letras pequenas,
dificultando a leitura de todos os ingredientes naquele produto.
Mas para deixar a
situação mais tensa, o consumidor não presta atenção aos sintomas provocados
pelo excesso de sódio no alimento que está presente em sua mesa. Segundo os
médicos, o sinal de alerta de que o sal está afetando a saúde é o inchaço nas
pernas, mãos e tornozelos, falta de ar, dores ao andar, pressão alta, urinar
pouco. O importante, é usar o sal para dar sabor aos alimentos, deixando em
segundo plano produtos industrializados, verdadeiros depósitos de sódio, além
de ingerir muita fruta e verdura.
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