O ato de comer banana, deve vir acompanhado de atitudes sérias |
O ato racista contra o lateral
direito do Barcelona, Daniel Alves, provocou nas redes sociais imensa cadeia de
apoio, com diversas pessoas comendo banana para protestar a discordância em
relação ao absurdo contra o jogador de futebol. Daniel ao ver a fruta
arremessada contra ele no campo, a pegou e degustou, em vez de xingar o
antitorcedor.
Mas no Brasil, a população
precisa comer banana contra a classe política que usa o Congresso Nacional como
balcão para negociata, para encher cada vez mais o bolso de dinheiro público,
nas falcatruas presentes em licitações de obras que não interessam a ninguém;
só a eles e empreiteiros. Afinal de contas, só bobo para crer que alguém gasta
mais de R$ 500 mil numa campanha para deputado federal e ganhar depois R$ 26
mil mensais para defender os anseios da população.
É necessário, urgentemente, as
pessoas comerem banana para melhorar e restaurar o ensino público, que no
passado tinha qualidade. As crianças entravam na escola e saiam alfabetizadas.
Oposto do ocorrido hoje, quando terminam o Ensino Fundamental, e após nove anos
mal sabem ler direito ou interpretar um texto corretamente. Alguns desconhecem
as quatro operações da matemática (adição, subtração, divisão e multiplicação).
Precisamos comer banana para
acabar com o atual sistema carcerário, que transforma ladrões de galinha em
quadrilheiros a serviço do crime organizado. Presídios mais parecidos com
depósitos de seres humanos. Ali, com a concordância do governo, não existe
atividade para preencher o ócio de detentos que passam o dia arquitetando ações
criminosas para os comparsas livres aqui do lado de fora.
Com urgência a população deve
comer bananas para protestar contra o abandono dos hospitais públicos.
Verdadeira casa de terror, com pacientes amontoados pelos corredores, goteiras
nas salas de UTI (Unidade de Terapia Intensiva), falta de medicamentos e
instrumentos de trabalho aos profissionais de saúde, que ali trabalham ganhando
salários de miséria, sem qualquer segurança.
Inimiga do Estado
Da nossa boca necessitamos comer
banana contra a trágica política de Segurança Pública brasileira, que trata a
população como inimiga do Estado. Uma polícia com visão distorcida de quem
realmente seja o grande mal da nossa sociedade. Profissionais de segurança
despreparados, treinados para agredir e até matar pais de família e jovens
indefesos na imensa periferia de várias cidades do País.
É importante comermos banana
contra a horrível e triste prostituição infantil. Principalmente nas estradas
que cortam essa nação, com meninas de sete anos oferecendo sexo em troca de
moedas ou pedaço de doce. Crianças e adolescentes, principalmente nas regiões
Norte e Nordeste, transformadas em objeto de prazer nas mãos de políticos,
empresários e outras inúmeras pessoas de influências, em lugares onde o
Judiciário é instituição desconhecida ou está grudado aos poderosos que mandam
na administração pública, deixando promotores e demais autoridades sérias de mãos
atadas.
É mais do que essencial comer
banana contra os falsos profetas que transformaram o lindo Evangelho pregado e
sugerido por Jesus Cristo, em máquina de arrancar dinheiro, de pessoas aflitas
e atormentadas por doenças, vício de drogas e desestruturação familiar. Homens
que usam a Palavra de Deus visando apenas encher os bolsos de dinheiro, sem
qualquer preocupação com a salvação de almas, só em enriquecer e depois deixá-las
ao relento, quando não existir mais nada para delas tirar.
Devemos encher nosso estômago de
banana para mostrar a indignação em relação ao flagelo das drogas. Substâncias
malditas responsáveis pela destruição de inúmeras famílias no Brasil e mundo.
Entorpecentes que fazem filhos agredirem pais, filhas se prostituírem em busca
de dinheiro para comprar o alívio de algo usado para acelerar o relógio da
morte do ser humano. Drogas que a cada dia avança nas escolas, empresas e até
mesmo dentro da polícia, que deveria ser blindada contra este tipo de inimigo.
Por fim, que ato de comer banana
seja acompanhado de atitudes. Não fique apenas em bonito jogos de palavras,
semelhantes ações de marketing, num autêntico espetáculo para a platéia bater
palma ou achar graça, de algo que é triste. É necessário que haja consciência,
de que o mundo avança para o caos. Sem a intervenção de milhões de pessoas do
bem, o mal continuará a trajetória de aniquilar a população, na busca do
predomínio de corações e mentes interessados apenas com sua triste rotina de achar
que o problema dos outros não é de sua alçada. Ninguém é ilha, somos e seremos
sempre uma imensa família chamada MUNDO.
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