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É cada vez mais grave a situação política da presidente Dilma Rousseff (PT) |
Luís
Alberto Alves
Se é que existe inferno astral, a presidente
Dilma Rousseff (PT) está no centro dele. Ao lado de assessores incompetentes,
joga milho aos bodes constantemente. Com o país mergulhado em grave crise
econômica e política, ela abre a boca e diz que em 2016 vem mais remédio
amargo.
É o mesmo de o médico afirmar ao familiar do
paciente internado na UTI (Unidade de Terapia Intensiva) que o quadro clínico
irá piorar. Não se pode negar a verdade, mas existem diversas formas de dizê-la
e para isso é importante sugestões de assessores políticos.
Outra atrapalhada é jogar o ministro da
Fazenda, Joaquim Levy, para falar a respeito deste diabólico ajuste fiscal.
Como oriundo do mercado financeiro, ele vai dizer a linguagem que agrada aos
banqueiros, não à população as maiores vítimas deste ataque econômico, onde só
especuladores ficam por cima da carne seca.
Dilma, talvez por causa do temperamento forte,
se julga acima do bem e do mal. Imagina que todos os brasileiros devem aceitar
seus erros primários na condução do Brasil. Considera afronta ouvir mais
segmentos da sociedade a respeito do caos instalado nesta nação.
A nossa presidente lembra a
dama de ferro, Margareth Thatcher, ex-primeira ministra britânica de 1979 a
1990. Autoritária, destruiu com diversos benefícios trabalhistas, acendeu o
pavio e estourou o desemprego, além de aplicar ao pé da letra o nefasto
neoliberalismo econômico.
Maquiavel orienta no seu
célebre livro “O Príncipe” que jamais devemos fazer inimigos em diversas
frentes. Precisamos deixar uma rota de fuga no momento de necessidade. Pelo
visto, a presidente Dilma Rousseff se esqueceu desta máxima. Brigou com o
Congresso Nacional, movimento sindical, empresariado, apenas abaixando a cabeça
para os banqueiros.
O cerco está se fechando. Centenas de milhares
de demissões em diversos setores, falências e concordatas explodindo igual
pipoca, vendas despencando no comércio e crescendo cada vez mais o desejo de
colocá-la para fora do Palácio do Planalto. É quase certa a reprovação de suas
contas no TCU (Tribunal de Contas da União). Daí, ela vai se afundar mais no
inferno astral, chamuscada com as chamas de provável impeachment.
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