Iranianos resistiram ao boicote dos Estados Unidos e agora podem ajudar o algoz |
Luís
Alberto Alves
Nem o norte-americano
mais fanático iria acreditar na proposta que o presidente Barack Obama tem na
manga: reatar amizade com o Irã para que o país dos aiatolás resolva a crise
internacional criada pelos malucos do Estado Islâmicos, semeada de extremismo,
onde pregam conversão à força ao islamismo, além de estupros coletivos de
adolescentes.
Os fanáticos do Estado Islâmico já dominam
parte da Síria e Iraque, cujo sonho é criar um califado, implantando uma
modalidade radical do islamismo, só praticada no Afeganistão. Os Estados Unidos
perceberam cedo que só bombardeios aéreos não serão suficientes para mandar à
sepultura os loucos que estão transformando o Oriente Médio em outro pesadelo.
Ninguém duvida da capacidade do Irã em mexer
com extremistas. Hezbollah e Hamas sobrevivem no Líbano e Faixa de Gaza por
causa do apoio dos aiatolás, baseados na mina de dinheiro jorrada dos seus inúmeros
poços de petróleo. Desde 1979, quando passaram a enfrentar o boicote econômico
liderado pelos norte-americanos, não desapareceram da face da terra. Pelo contrário
se mantiveram de pé, exportando terror para o restante do Ocidente.
Em obediência ao dito popular: “Quando não
puder vencer teu inimigo, una-se a ele”. Meio a contragosto, e sob ameaças de
atentados nos principais aeroportos e metrôs da Europa e Estados Unidos, Barack
Obama percebeu que não vale mais a pena ignorar o Irã de fora da pauta para
resolver e acabar com várias guerras no Oriente Médio. Parece filme de terror,
mas tudo isso é verdade.
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