Radicais do Estado Islâmico desconhecem diálogo como recurso político |
Luís Alberto Alves
Durante discurso na ONU (Organização das
Nações Unidas), nesta semana, a presidente Dilma Rousseff criticou os
bombardeios contra alvos do Estado Islâmico na Síria e Iraque feitos pelos
Estados Unidos e outras nações da Europa. Argumentou que o diálogo seria o
melhor caminho, em vez de aplicar a força contra os radicais que tentam criar
outro país naquela região, implantando o islamismo à força.
Talvez a nossa presidente imagine tratar de
pessoas sensatas, aptas a sentar numa mesa de negociação e discutir como
políticos civilizados. Pelo visto ela não conhece profundamente os extremistas
de Alá. Nem os malucos do talibã chegam aos pés, em nível de loucura, dos
militantes do Estado Islâmico.
Simpatizantes do terror, não hesitam em cortar
as cabeças de adversários, principalmente de profissionais de imprensa.
Recentemente seqüestraram 300 mulheres, muitas delas adolescentes, para
servirem de escravas sexuais aos combatentes dessa causa insana. Na maioria
delas fizeram incisões no clitóris para evitar o prazer feminino. Numa prática
semelhante à Idade Média.
São doidos, com os quais é impossível manter qualquer tipo de diálogo. Ignoram oposição.
Quem cai na besteira de criticá-los perde a própria vida. Como é possível
conversar desta forma? São profundamente extremistas. Só conhecem a linguagem
da violência, do som de tiros de metralhadoras e fuzis.
A violência nunca foi ferramenta de diálogo.
Porém, existem situações em que o emprego da força é necessário. É igual
rebelião de presos. Não adianta entrar na carceragem oferecendo flores e
sorrisos pedindo a rendição de todos os detentos. A situação só volta ao normal
com uso da tropa de choque, usada para restabelecer a ordem.
Talvez a presidente Dilma não conheça
profundamente a política dos extremistas islâmicos. De grupos políticos
simpáticos à luta armada como recurso para chegar ao poder. São os mesmos que
pregam a extinção de Israel, de cristãos e até mesmo de mulheres. Não trazem
dentro da mente o ideal de se travar a luta no campo das idéias, sem pregar a
destruição do próximo. Na visão dessa escória, o mundo deveria retornar ao
período tenebroso da Idade Média, quando o catolicismo torturava e matava os
hereges.
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