Zúñiga atinge joelhada nas costas de Neymar, minutos antes quase quebrou a perna de Hulk |
Luís Alberto Alves
Para o bem da beleza do futebol e da
integridade física dos craques, o zagueiro colombiano Juan Zúñiga deve ser
banido dos campos. Depois do que fez com jogador Neymar, na partida de Brasil e
Colômbia, ontem (4), a Fifa não pode passar as mãos na cabeça de carrascos. De
desequilibrados mentais, adeptos da violência como resolução de problemas
dentro do campo.
Por sorte, a estrela da
Seleção Brasileira não ficou aleijada, após receber violenta joelhada desferida
nas costas por Zúñiga, provocando fratura na terceira vértebra lombar da
coluna. O atacante saiu de campo aos prantos e depois teve ser removido ao
hospital São Carlos, em Fortaleza, onde exames revelaram que a séria contusão o
retirou desta Copa do Mundo.
O carniceiro Aránguiz acertou Neymar duas vezes na partida contra o Chile, arbitragem ignorou as agressões |
A violência contra o
atleta do Brasil começou na partida contra o Chile, com outro zagueiro,
Aránguiz acertando dois chutes em Neymar, um atingiu a coxa e outro o joelho.
Inexplicavelmente o juiz não deu nenhum cartão ao agressor. Ele passou alguns
dias mancando da perna.
Pelé, na Copa de 1966, saiu machucado de campo |
Com a grande repercussão
da agressão contra o craque da Seleção Brasileira, Zúñiga tentou se justificar
nas redes sociais de que não teve intenção de machucar Neymar. Papo furado,
minutos antes ele quase quebrou a perna do atacante Hulk em outra violenta
dividida.
Se Luis Suárez, do
Uruguai, ficará quatro meses fora dos campos, sem direito, inclusive de
treinar, por morder no ombro um jogador da Itália, qual a razão de fazer panos
quentes ao carrasco Zúñiga? Comparado com Suárez, é gravíssima a falta cometida
pelo zagueiro colombiano. É perigo manter um atleta psicopata, igual a ele,
dentro dos campos de futebol. Precisa sair para sempre dos gramados.
Infelizmente ainda
persiste no futebol jogadores que confundem lance duro com agressão. Sem classe
para desarmar um craque apelam para chutes, cotoveladas e até socos no rosto,
para impedir a chegada ao gol. Mas não se pode deixar em segundo plano a
violência praticada contra o meia atacante James Rodriguez, que também apanhou
muito dos marcadores do Brasil, Paulinho e Fernandinho.
O expediente de retirar
grandes talentos do campo faz parte da história da Seleção Brasileira. Em 1966,
Pelé foi caçado em campo na partida contra Portugal, que venceu por 3 x 1.
Apanhou tanto que saiu daquele jogo fatídico machucado. Os agressores escaparam
impunes, sem qualquer cartão amarelo ou vermelho.
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