O ditador e atual presidente da Rússia, Vladimir Putin |
Luís Alberto Alves
A possível anexação da Criméia pela Rússia
revela o sonho do ditador Vladimir Putin de reviver o extinto império da União
das Repúblicas Socialistas Soviéticas que se acabou em 1992. Sob esse guarda-chuva
várias nações daquela região formava o colosso que tinha grande poder bélico.
Era o contra ponto aos Estados Unidos.
Pequenos países, como a Ucrânia, tinham e
ainda mantém arsenal atômico, assim como Cazaquistão entre outros. Ao acabar
com a União Soviética alguns deles saíram da área de conforte proporcionada
pelo antigo regime e começaram a andar com as próprias pernas. Como ocorre com
a Ucrânia.
O problema é que Putin, atualmente no poder da
Rússia, é ditador e tenta a todo custo reviver a época em que várias nações
eram obrigadas a obedecer às ordens que saíam de Moscou, do contrário sofriam a
repressão do temível Exército Vermelho responsável pela derrota das forças
militares nazistas na Segunda Guerra Mundial.
Mas nem tudo funciona como ele deseja. Visto que
a Rússia está mergulhada em sérios problemas, inclusive de corrupção. O país
não oferece segurança aos investidores que planejam abrir empresas naquela
região. Muitos agentes dos órgãos de informações do governo, não se sabe por
quais motivos, migraram para o crime organizado.
Aliás, é grande o número de sequestros naquele
país. Para ter sossego e trabalhar sem sofrer frequentes assaltos, empresários
precisam pagar pedágios aos bandidos da máfia russa. Contra eles, Putin não
bate de frente. Mesmo sendo ele ex-agente da KGB, o terrível serviço secreto da
antiga União Soviética. Talvez quando reviver o processo de anexação das
inúmeras nações vizinhas da Rússia, algo que considero impossível, ele coloque
ordem na casa.
Por outro lado a população sofre os efeitos de
um governo que deixa em segundo plano o bem-estar e reprime duramente qualquer
manifestação contrária ao seu regime. No ano passado, um cartunista acabou
processado por fazer uma charge de cunho sexual, onde Putin era o criticado.
Até passeatas, dependendo do tema, são dissolvidas pela polícia. Tudo isso
mostra a veia ditatorial de alguém que cresceu sobre a sombra do corrupto
regime da União Soviética, onde a miséria era socializada e as mordomias
restritas a poucos.
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