Maracujá com tamanho desproporcional |
Luís Alberto Alves
Nas compras em supermercados, o tamanho de
alguns legumes e frutas me chama a atenção. Às vezes encontro tomates que mais
parecem um melão, descontada a cor amarela. Aparecem no meu caminho maracujá
enormes, desproporcional ao tamanho daqueles que costumava pegar na chácara perto
de casa.
O leigo não liga, pelo contrário acha bacana e
econômico levar para casa um tomate gigante, que servirá para aumentar a
salada, sobrar para colocar na carne cozida e até entrar no molho de uma pizza.
Muitos desconhecem o perigo dos agrotóxicos, responsáveis pelo crescimento
anormal de legumes e frutas na engenharia transgênica.
Os grandes laboratórios, fabricantes da
maioria dos pesticidas, alguns deles proibidos no Exterior há anos, vendem a
imagem de que o tamanho desproporcional neste tipo de alimento não representa
perigo à saúde. Mentira. As substâncias químicas presentes na fórmula desses
venenos desencadearam a assustadora quantidade de pessoas cancerosas no Brasil
e restante do mundo. O tomate é pequeno por alguma razão, assim como a laranja,
a banana, o maracujá e o morango.
Infelizmente a ganância
da indústria de agrotóxico ignora este risco. O importante é aumentar os
lucros, deixando em segundo plano milhões de pessoas atormentadas com câncer no
intestino, estômago, esôfago e outras partes do corpo. Quando se muda a química
existente num legume ou fruta, ela vai desencadear uma reação. Pode crescer
bastante, mas sem a segurança caso estivesse dentro da normalidade. Os próximos
anos vão dizer qual o impacto que a agricultura transgênica vai trazer sobre a
população mundial, principalmente na brasileira.
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