O candidato tucano Aécio Neves move ação para censurar a internet |
Luís
Alberto Alves
É estranha a postura do tucano Aécio Neves
querendo censurar a internet, por onde circulam várias páginas o acusando de
ser usuário de drogas. Tudo começou no final de 2013 quando investiu por meio de
ação judicial em redes sociais que “atribuem ao político a condição de
dependente químico”.
Por volta de 2005 em várias cidades do
Interior das Minas Gerais, nas mesas dos botecos, a maioria da população já
fazia menção a este suposto triste hábito do candidato do PSDB à presidência da
República neste ano. O povo pode ser
enganado, mas a partir do momento que o comentário chega até sua boca é porque
existe algo errado. Por mais que a oposição tenha cacife para fabricar
factoide, é muito difícil uma fofoca dessa durar tanto tempo e não cair no
esquecimento.
Ele como pessoa física tem o direito de fazer
o que quiser com a sua vida, até mesmo entrar nesta estrada perigosa e mortal
do vício nas drogas. Mas quando se trata de alguém que pretende administrar o
Brasil através da presidência da República a história muda de figura. Aécio
precisa provar de verdade que não é dependente químico, de preferência
aceitando fazer exames em hospitais idôneos sem pressão nenhuma de membros do
PSDB e de empresários que o apoiam.
Não é bom termos um cidadão com este problema
na condução dos destinos da nossa nação. Porque, se for verdade que ele seja
drogado, acabará refém do crime organizado e não poderá exigir qualquer tipo de
punição contra os bandidos que destroem várias famílias traficando substâncias
ilícitas. Aécio não tem como esconder que às vezes enche a cara, como ocorreu
no Rio de Janeiro em 2011 ao ser pego numa blitz da polícia e recusou colocar
a boca no bafômetro, pois estava alcoolizado.
Infelizmente perde o Brasil, caso fique
caracterizado que ele é um dependente químico, pois grande parcela da população
sonhava que Aécio Neves pudesse interromper a hegemonia do PT no governo do
País. Mas o tucano já pode tirar o cavalo da chuva, porque dificilmente o
eleitor vai escolher um candidato com este tipo de problema na direção da
nação. Sóbrio já é difícil administrar os inúmeros problemas que o cargo de
presidente apresenta, imagina com uma crise de abstinência. Os brasileiros
merecem futuro político melhor.
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