Suspeitos de "rolezinhos" sendo revistados em shopping |
Luís
Alberto Caju
As arruaças promovidas nos shoppings centers
da capital paulista por adolescentes simpatizantes da trash music, que eles
insistem em chamar de funk, sofrerão repressão da Polícia Militar. Os lojistas
alegam prejuízos com os denominados “rolezinhos”, onde uma multidão de rapazes
e meninas, maioria sem emprego, fazem arrastões espantando consumidores.
O primeiro a sofrer na pela o impacto dessa
prática daninha foi o Shopping Metrô Itaquera, Zona Leste de SP, quando 6 mil
adolescentes , em 7 de dezembro, tentaram saquear várias lojas, obrigando a
maioria fechar as portas. Repetiram a dose em outros três estabelecimentos, o
último dia 21, no Shopping Interlagos, Zona Sul, que amargou de 7% a 8% de
prejuízo.
O governador Geraldo Alckmin (PSDB) tomou
conhecimento da reivindicação da categoria, mas ressaltou que o policiamento
interno no interior deste tipo de comércio é particular, enquanto o da PM é
público. A observação dele é correta. Imaginaram se cada setor da economia
paulista enfrentar problema com violência e pedir auxílio da polícia?
Há alguns anos, com aumento de assaltos contra
ônibus urbanos, as empresas pediram que os coletivos fossem protegidos pela PM.
A ideia não vingou. Cabe aos shoppings, que faturam milhões, investir mais
dinheiro na segurança particular para que tenham condições de reprimir de forma
correta os desocupados que promovem os danosos “rolezinhos”.
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