Às vezes o ambiente no trabalho é um campo minado |
Luís
Alberto Caju
Existe
funcionário que procura chifre em cabeça de cavalo. Quebra a cara no emprego
porque não consegue compreender a chefia. É igual à pessoa sem malícia, que
comete erros infantis na vida profissional e chega ao fim da vida na rua da
amargura. Não há chefe alienígena. Todos têm determinadas características. Para
quem vai começar 2014 de emprego novo, fica abaixo o perfil psicológico de cada
chefe numa empresa.
O melhor para trabalhar é o equilibrado. Esse tipo tem o perfil
mais maduro e consciente. É gentil e cumpre ordens sem entrar em conflito com
ninguém. Caso o empregado seja observador não encontrará dificuldade, pois o
equilíbrio emocional desperta nele a consciência da importância do cargo diante
dos seus comandados. Porém, é preciso bom senso para ganhar confiança dele.
Já o pragmático
é aquele que acredita apenas no que estiver diante dos seus olhos, igual Tomé.
É fácil reconhecê-lo, por causa da organização, detalhista na administração e
formal nas relações profissionais. Para sair bem no filme com este tipo de
chefe, o trabalhador não pode cair no erro de apresentar um projeto sem regras
claras e organizado. Porque ele não improvisa, ou seja, não aplica o famoso “bem
bolado”. Só compra uma ideia se tudo estiver bem claro, do contrário é lata do
lixo.
Neste time tem espaço para o chefe introvertido. Não fala nada,
dificilmente vai entrar cumprimentando todos. Detesta festas e barulho, pois só
produz muito em local silencioso. O maior erro que o empregado comete com ele é
pressioná-lo a tomar alguma decisão. Caso sofra pressão, a vaca irá para o
brejo.
O chefe alegre
é mais fácil de trabalhar, porque gosta de receber elogios, e, claro, caixinhas
de bombons ou outro tipo de agrado no serviço diário. O segredo é lhe dar
atenção. Quando entrar na sala e ele puxar assunto, ouça. Não o deixe falando
sozinho. Este gesto pode ser interpretado como desfeita, além de perder pontos
na sua escala de observação.
Muito cuidado com o chefe emotivo. Sua extrema sensibilidade faz com que veja o mundo de
forma diferente. Não é alguém que está ali apenas pelo dinheiro, mas sim porque
imagina que o seu trabalho é uma forma de contribuir para avanços na sociedade.
É alguém que o funcionário precisa ter calma e tolerância. Pedir para ele
apressar a marcação de férias ou transferência, por exemplo, pode ser
interpretado como agressão. É o profissional que se magoa facilmente. Bem,
neste caso tudo pode acontecer quando chutar o pau da barraca.
Por último há o chefe extrovertido. Adora se reunir com todos os empregados para tomar
uma decisão, como se o departamento ou escritório fosse uma plenária sindical.
Não consegue ficar quieto na empresa. É aquela pessoa que sabe vender muito bem
o peixe de onde trabalha. Só precisa ter paciência para suportá-lo no seu pé
cobrando o resultado prometido, numa das inúmeras reuniões que gosta de
participar.
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