Luís Alberto Alves
Igual doente
terminal na UTI (Unidade de Terapia Intensiva), terminou a agonia da presidente
afastada Dilma Rousseff. Não conseguiu emplacar o segundo mandato, pelo qual
recebeu 54 milhões de votos. Incompetente, encontrou dificuldade para realizar
as mudanças econômicas e políticas que o Brasil carece há décadas.
Contaminada pelo
vírus da arrogância petista, não percebeu que ao seu lado, o vice-presidente
Michel Temer, era cobra que lhe picaria meses depois, injetando veneno mortal,
lhe retirando do poder. Filha política do ex-presidente Luiz Inácio Lula da
Silva, Dilma nunca soube voar sozinha. Dependia do padrinho.
De cintura dura,
jamais conseguiu dialogar com o Congresso Nacional. Nem com a base aliada tinha
bom trânsito. Tratava a todos a chicote. O troco veio hoje. No momento que precisava
mais dos parlamentares de sua base, sentiu a corda arrebentar e jogá-la no
chão. Ficará oito anos longe de eleições.
Qual rumo o País
tomará? É difícil dizer. O interino Michel Temer, que assumirá o posto titular
não goza de apoio da população. É um pau mandado, como se fala na gíria.
Prometeu medidas impopulares, em vez de atacar os sonegadores e grandes devedores
do governo. Neste jogo, a corda estourou do lado fraco: o povo!
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