Luís Alberto Alves
O oitavo mês do ano
caminha rumo ao fim. Parecido com carro de fórmula-1, o tempo continua veloz.
Nem parece que o dia 1º de janeiro foi ontem, quando a maioria das famílias
festejou, traçou planos e imaginava outra longa jornada. Nada disso aconteceu.
Desde que passei da
barreira dos 40 anos, percebo que os 12 meses andam muito rápido. Vou me deitar
pensando em longa noite de sono e quando abro os olhos percebo que a madrugada
se aproxima do fim. Chega o dia e no escritório ele prossegue acelerando fundo.
Lembro-me de que um
amigo assistiu documentário de televisão, onde um físico explicou a razão desta
suposta velocidade do tempo. Segundo ele, a Terra acelerou, por causa
inexplicada, alguns milésimos de segundos em sua rotação e sentimos na prática
essa mudança.
Outros dizem ser
apenas impressão. Nunca ocorreu essa velocidade. O tempo segue na sua pegada
normal. Não creio. Sinto o envelhecimento nos meus documentos, mas mentalmente
é como se ainda tivesse 30 anos. Percebo não ter a mesma força física, mas
ainda não me encontro enferrujado.
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