Luís
Alberto Alves
Nos últimos dias
ouvi muito as canções gravadas por Amy Winehouse. Que talento! Como essa jovem
cantava bem. Tire as dúvidas ouvindo o hit “Love is a Losing Game”, num dueto
inesquecível com o rapper Mos Def. Sem frescura ou recurso técnico conseguia
mandar o recado perfeitamente.
Infelizmente Amy não
foi inteligente para ficar distante das drogas e morreu precocemente. Soube
mesclar ao seu repertório o som inesquecível do Rock e Soul Music das décadas
de 1950 e 1960, nas levadas que faziam os gênios daquela época, entre eles Sam
Cooke, Bobby Womack.
Não podemos deixar
de lado a banda que a acompanhava. Músicos de primeira linha. Reproduziam
perfeitamente a pegada desses dois belos estilos de Black Music. Para azar dos
fãs de excelentes cantoras, Amy entrou na mesma rota perigosa de Janis Joplin,
Billie Holiday de quem se espelhou, até na entonação de voz e outras divas,
como nossa Elis Regina.
Ainda hoje existem os
defensores das drogas como excelente opção de vida. Mentira! Entorpecentes
funcionam para retirar a vida lentamente, asfixiando talentos, semelhantes ao
de Amy Winehouse. Caso não tivesse mergulhado neste inferno ela ainda faria muito
sucesso. Mesmo assim adentrou à galeria das grandes cantoras da Black Music.
Ironia: Amy e Janis Joplin eram intérpretes brancas que soltava a voz iguais as
divas negras Billie Holiday e Ella Fitzgerald.
https://www.youtube.com/watch?v=fy9Aa0XAwrE
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