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terça-feira, 9 de agosto de 2016

Mercenários tomam conta da seleção brasileira



Luís Alberto Alves

A seleção brasileira está cheia de mercenários. Jogadores preocupados apenas em manter a canela intacta e continuar ganhando fortunas no Exterior. O maior deles é o arrogante Neymar. Só para fazer comercial de uma empresa farmacêutica ganhou a bagatela de R$ 5 milhões.

No campo, o time é uma vergonha. Não tem padrão, parece um bando de baratas tontas quando recebe jato de aerossol. O amor à camisa desapareceu no futebol masculino. Realidade oposta das meninas, que a cada partida enchem os nossos olhos. Talvez por que ganham pouco ou nada para entrar em campo.

Infelizmente, os culpados pelo surgimento desses monstros somos nós da imprensa, principalmente alguns coleguinhas da área esportiva. A cada dia eles criam um ídolo de barro para alavancar audiência ou aumentar a grade de anunciantes. O resultado é esse horror que assistimos durante esta Olímpiada.


Se a CBF parasse na Praça da Sé, em SP, na Pampulha, em Minas Gerais, na Praça XI, no Rio de Janeiro e na Praia da Boa Viagem, em Pernambuco, e selecionasse os desempregados bons de bola, desse treinamento físico e alimentação correta, já estaríamos fazendo bonito nos estádios há muito tempo.

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