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A batata de FHC começou a assar na Operação Lava Jato |
Luís
Alberto Alves
A casa do ex-presidente FHC
começou a cair com as denúncias do ex-diretor da Petrobras, em 2001, Nestor
Cerveró. Ele garantiu ao juiz Sérgio Moro que teria recebido vantagens
indevidas em um negócio com a Alstom na gestão tucana de Fernando Henrique
Cardoso. O então senador Delcídio do Amaral, na época, teria dividido a propina
com Cerveró, durante a crise de energia que marcou a gestão FHC.
O argumento de que a lama da
corrupção só passou a existir na estatal nas gestões Lula e Dilma Rousseff
começou a cair. Infelizmente a grande imprensa só destaca nos telejornais,
revistas e jornais casos envolvendo petistas. Os mafiosos do PMDB, PSDB, PP e
outras agremiações ficam de fora.
Cerveró após assumir o
compromisso de deleção premiada sabe que não pode mentir perante a Justiça. Também
não tem mais nada a perder. Já foi carimbado como criminoso perante a
sociedade. O fio da meada das suspeitas envolvendo o PSDB é o depoimento do
delator Paulo Roberto da Costa, ex-diretor de Abastecimento da Petrobras.
Perante o juiz Sérgio Moro ele confessou que a
dupla Delcídio e Cerveró teriam recebido propina da multinacional francesa
Alstom para facilitar a compra de turbinas termelétricas no período que em o
governo adotou medidas emergenciais para controlar a crise de abastecimento
provocado pelo “apagão” ocorrido no final da gestão tucana de Fernando Henrique
Cardoso. Como se vê, a lama da Lava Jato saiu do PT para o PSDB.
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