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Pedagogia da violência é com professor Alckmin (PSDB) |
Luís
Alberto Alves
Na escolinha do professor
Alckmin o cassetete é o principal método de ensino. Nada de diálogo. Tudo é
resolvido na pancada e spray de pimenta. Sua visão distorcida impede de
enxergar que os tempos mudaram. Dificilmente as decisões tomadas em gabinetes
fechados serão acatadas longe dali.
Extremista, continua defendendo
que o fechamento de 94 escolas em São Paulo ajudará na melhoria da qualidade da
educação. Os protestos, alguns deles reprimidos violentamente pela Polícia
Militar, uma das que mais executa negros e pobres na periferia, não revelam que
a melhor ferramenta é o diálogo.
O professor Alckmin, que talvez
fizesse muito sucesso durante a Ditadura Militar, considera norma policial
sacar arma de fogo e colocar no rosto de adolescentes, como se manifestar fosse
crime. É a barbárie sendo adotada como política de governo.
O triste espetáculo de agressões contra
estudantes continua. Na Escola Estadual Maria José, Bela Vista, Região Central
de SP, um aluno foi agredido por PMS e jogado ao chão. Para os policiais o
rapaz seria terrível criminoso. Lógico porque protestava pelo não fechamento de
escolas.
O professor Alckmin só não
percebeu que o radicalismo de seus policiais, auxiliares diretos da pedagogia
do cassetete, poderá provocar a morte de algum manifestante. Neste caso ele
jogará a culpa nos partidos de oposição. Como sempre, os covardes nunca assumem
seus erros, por mais gritantes que sejam.
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